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2.18.2015

Por que está aumentando o número de plásticas para reduzir os seios nos EUA

    • Thinkstock
      Evolução de técnicas, facilidade no procedimento e motivos de saúde levam mulheres a diminuir mamas
      Evolução de técnicas, facilidade no procedimento e motivos de saúde levam mulheres a diminuir mamas
    • Até pouco tempo atrás, as cirurgias plásticas mais comuns nos Estados Unidos eram a de implante mamário e a lipoaspiração.
    Mas esse cenário parece estar mudando, à medida em que cada vez mais mulheres estão buscando os cirurgiões não para aumentar, mas para reduzir o tamanho de seus seios.

    Dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética mostram que em 2013 foram realizadas no país 112.838 cirurgias de redução da mama.

    Apesar de ser apenas um terço do número total de operações para aumentar os seios, isso representa um aumento de 9% em relação ao ano anterior e de 157% se comparado a 1997.

    No Brasil, os dados mais recentes mostram que em 2013 ocorreram mais de 140 mil cirurgias de redução de mama, enquanto o número de operações para colocar implantes foi de 226 mil.

    Algumas das celebridades que já ganharam as manchetes por reduzirem os seios incluem Victoria Beckham, Drew Barrymore e Queen Latifah.

    Victoria confirmou que passou em 2011 por uma cirurgia parar remover seus implantes de silicone – disse que eles pareciam "bazucas".

    Mas por que cada vez mais mulheres querem ter seios menores?

    A cirurgiã Jennifer Walden explica que a cirurgia de redução de mama tem evoluído ao longo das últimas décadas e que agora é possível realizar procedimentos que garantem uma forma melhor (para os seios). E com cicatrizes menores.

    Segundo a médica, entre as principais razões citadas por suas pacientes estão vergonha do corpo, os sulcos no ombro deixados pela alça do sutiã e dificuldade na hora de fazer exercícios, bem como problemas na hora de comprar sutiãs e erupções sob os seios.

    "Essas são todas boas razões para buscar esta operação", diz ela.

    Mudança dramática

    Assim como Walden, o também cirurgião Johnny Franco, da Universidade Internacional da Flórida, diz que muitas mulheres citam grandes benefícios após a cirurgia.

    Segundo ele, entre todas as formas de procedimentos do gênero, as pacientes submetidas à redução mamária são as que tendem a ficar mais felizes após o procedimento.

    "É uma mudança dramática. A maioria tem uma diminuição imediata da dor e de desconforto. E se tornam mais confiantes em si mesmas", explica ele.

    Já sob o ponto de vista médico, há algumas razões diferentes pela crescente busca da cirurgia: as mulheres estão alcançando a puberdade mais cedo, há maiores índices de obesidade e mulheres mais jovens expostas a estrogênios ambientais (hormônios absorvidos através do ar e da água), resultando em seios maiores.

    Médicos geralmente recomendam uma cirurgia de redução de mamas para as mulheres que têm mamas excessivamente grandes em relação ao tamanho do corpo. Segundo Franco, seios excessivamente grandes podem causar "dores de cabeça, pescoço e ombro que afetam a qualidade de vida ".

    O procedimento também é recomendado quando um seio é maior que o outro.

    Jovens e adolescentes

    Também tem havido um crescente interesse em redução mamária entre mulheres jovens.

    Pesquisas mostram que elementos estéticos e psicossociais - tais como a insatisfação com a imagem corporal, sintomas de ansiedade e depressão, baixa autoestima e isolamento - podem influenciar na decisão de reduzir o tamanho dos seios entre as mulheres jovens.

    Mas esse tipo de procedimento é recomendado para adolescentes na puberdade?

    "Não há dúvida de que esses problemas começam quando as mulheres são adolescentes", diz Franco.

    "No entanto, com exceção de casos graves, como problemas físicos ou mentais, é indicado esperar até que a mulher atinja plena maturidade para uma redução de mama."

    Mulheres que se submetem a essa cirurgia muito jovens podem ter de repetir o procedimento depois de alguns anos, de acordo com o cirurgião.

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