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3.19.2015

8 DICAS DE COMO FUGIR DO EFEITO SANFONA

8 dicas de como fugir do efeito sanfona
 Para evitar o reganho de peso é importante evitar dietas restritivas.


 
CDe acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington nos EUA, o Brasil está na 5ª posição do ranking mundial de obesidade. 












Resultado do consumo de comidas excessivamente calóricas e com altos índices de açúcar e gordura, o estudo aponta que 60 milhões de brasileiros estão acima do peso e 22 milhões são considerados obesos. 
Diante deste cenário, opções “milagrosas” de dietas surgiram no mercado com a proposta da perda em tempos recordes. Porém, muito mais desafiador que baixar os ponteiros da balança é manter-se dentro do peso ideal. 

O efeito sanfona é caracterizado pelo emagrecimento e ganho de peso recorrentes, por exemplo através de dietas restritivas, uso de medicamentos ou shakes para emagrecimento. Quando eliminamos peso muito rápido, nosso cérebro interpreta essa eliminação como uma ameaça ao organismo. E quando a pessoa deixa de fazer a dieta e volta aos seus maus hábitos alimentares, que não foram modificados, o organismo passa a estocar como prevenção de novas perdas bruscas, gerando o reganho de peso. Após tantas oscilações de peso, o metabolismo fica cada vez mais lento e alcançar e manter o peso ideal se torna cada vez mais difícil.

O ato de perder e recuperar o peso repetidas vezes pode gerar impactos emocionais negativos, desestimular e deprimir o paciente, contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, elevar níveis de colesterol, doenças coronarianas e baixa do sistema imunológico. 

Veja 8 dicas para fugir do efeito sanfona e perder peso com saúde: 

• Radicalismos: para evitar o reganho de peso é importante evitar dietas restritivas e os “milagres do emagrecimento”, ou seja, buscar a reeducação alimentar definitiva. 
• Regras: faça as 3 refeições principais – café da manhã, almoço e jantar – e acrescente lanches saudáveis nos intervalos entre cada refeição. Não pule refeições, este hábito fará você comer muito mais nas próximas refeições e reduzirá seu metabolismo, estimulando o corpo a guardar energia ao invés de gastar.
• Cardápio: cozinhe sempre pratos variados, contendo todos os grupos alimentares como carboidratos, proteínas e gorduras, pois todos são fundamentais para o equilíbrio e bom funcionamento do nosso corpo. Restringir algum grupo alimentar pode gerar deficiências de nutrientes e favorecer o efeito sanfona. 
• Alimentos-chave: inclua frutas, verduras e legumes às refeições pois são alimentos ricos em fibras e ajudam a dar maior saciedade. 
• Moderação: os doces devem ser consumidos com moderação, mas não é necessário exclui-los completamente.
• Água: beba sempre muita água ao longo dia - pelo menos 2 litros - e mantenha-se sempre bem hidratado. 
• Mastigação: mastigue bem os alimentos, sem pressa. Isso ajuda a boa digestão, dando tempo suficiente para que o estômago envie uma mensagem ao cérebro e este perceba que já está satisfeito.
• Exercícios físicos: as atividades físicas são importantes para manter um peso saudável e ajudam a manter o metabolismo sempre ativo. 


EFEITO SANFONA 
(Autor: 
Marcio C. Manin
i
Também chamado de fenômeno do ioiô, o efeito sanfona é aquilo que em medicina se diz “ciclismo de peso”. Trata-se da perda de peso com dieta (associada ou não à atividade física e a medicamentos) seguida de recuperação do peso perdido. É um fenômeno muito comum nas sociedades urbanas modernas. As primeiras publicações sobre o efeito sanfona coincidem com o aumento exponencial dos casos de obesidade nos Estados Unidos, há cerca de 20, 30 anos.
efeito-sanfona1
©2007 HowStuffWorks
Mais de 1,6 bilhão de pessoas
estão obesas, segundo dados da
Organização Mundial da Saúde
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Quando fazemos uma redução muito drástica da quantidade de alimento ingerido (e portanto de calorias), ocorre uma redução do nível de leptina no sangue e um aumento nas concentrações de grelina. Hormônio produzido no tecido gorduroso, a leptina leva sinais de saciedade para o cérebro. Ela foi descoberta em 1994, e seu nome deriva da palavra grega leptos, que significa magro. Já a grelina é uma substância produzida no estômago com o objetivo de levar sinais de fome ao cérebro. Descoberta recentemente pelos japoneses, a grelina estimula o apetite do dia-a-dia. É o hormônio da fome.
Durante uma dieta, com a quantidade de leptina reduzida e a de grelina aumentada, o indivíduo está mais propenso a ceder à tentação na próxima vez que o alimento aparecer na sua frente. E como esses dois hormônios atuam na regulação do metabolismo, as alterações também ocasionam uma redução do gasto de calorias do organismo, favorecendo o efeito sanfona.
O maquinário de economia energética do ser humano está programado para nos defender da falta de alimento. Por isso quando perdemos peso (principalmente em dietas rígidas demais), nosso organismo “pensa” que vamos morrer de inanição porque falta comida, e tenta nos “proteger” facilitando o ganho de peso, fazendo-nos procurar comida e fazendo essa comida ser armazenada com mais facilidade.
Por isso, não adianta fazer dietas radicais demais. Quanto mais radicais - tanto em termos quantitativos (número de calorias), como qualitativos (uso de gordura, proteína e carboidrato de forma balanceada ou não)-, maior é a chance de ocorrer o efeito sanfona.
Algumas pessoas podem ter maior predisposição a apresentar oscilações de peso, mas os genes que regulam a obesidade são muitos e não há um estudo genético específico sobre esse assunto. O que se sabe, com certeza, é que sexo e idadeaumentam a propensão ao efeito sanfona.
Saiba mais na próxima página.

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