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3.29.2015

Doenças cardiovascularess

BOSTON, EUA - Pesquisadores desenvolveram um modelo global para ulares
estimar o risco de doenças cardiovasculares. Com isso, o objetivo é
 auxiliar na prevenção individual, além de levantar estatísticas de
 países. Segundo um dos autores do modelo, Goodarz Danaei, 
professor de Saúde Global em Harvard, a ferramenta serviria
tanto para profissionais tomarem decisões em relação a seus 
pacientes quanto a governos alocarem recursos para prevenção 
dessas doenças.
— Qualquer população que tem dados sobre doenças 
cardiovasculares poderia se beneficiar. Faremos predições 
para todas as populações — afirma Goodarz Danaei 
, destacando que o modelo vem sendo desenvolvido há dois anos
e que nos próximos meses o foco será em analisar o risco de
 todos os países. — Este modelo pode ser usado para monitorar
 o progresso na prevenção de doenças em indivíduos com alto 
risco em países em desenvolvimento.O projeto foi criado
 pela Universidade de Harvard, dos EUA, e pelo Imperial 
College London, do Reino Unido, e foi publicado na edição
 on-line desta quarta-feira, do “The Lancet Diabetes
 & Endocrinology”. Para desenvolver o modelo, que estará
 disponível até o final do ano (no site:http://www.globorisk.org),
 os pesquisadores analisaram informações de mais de
 500 mil participantes em oito estudos de longo prazo, os 
quais incluíram dados sobre pressão arterial, colesterol, 
diabetes e fumo, além de gênero e idade. Esses mesmos 
indicadores serão usados no modelo para definir uma 
equação do risco para as doenças.
FOCO EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Os pesquisadores já usaram estes dados para gerar diagramas
 de risco das doenças num período de dez anos para 11 países
 em diferentes regiões do mundo. Os riscos mais baixos
 foram para Coreia do Sul, Espanha, Japão e Dinamarca
 e os mais altos, para República Tcheca, China e México.
No primeiro grupo de países, apenas de 5% a 10% dos
 homens e mulheres têm mais de 10% de risco de doenças 
cardiovasculares fatais. Mas na China, 33% dos homens
 e 28% da mulheres tinham um risco de mais de 10% de
 desenvolver essas doenças num período de dez anos.
 No México, a prevalência foi de 16% para homens e 
11% para mulheres.
A partir da análise de dados, eles notaram que a
 população de países em desenvolvimento tinha maiores
riscos relacionados a essas doenças. Entre as nações 
desenvolvidas, eles viram que os Estados Unidos tinham
 os maiores riscos se comparados a Inglaterra, Japão,
 Coreia do Sul, Dinamarca e Espanha.
O grupo de pesquisa também está trabalhando na previsão
 da combinação de riscos fatal e não fatal para as
doenças cardiovasculares em todos os países.
 Esses resultados serão divulgados junto com o
 lançamento do si

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