Na cerimônia de abertura da nova edição
do Salão Internacional da Construção,
a presidenta foi recebida com
vaias dos expositores
do Salão Internacional da Construção,
a presidenta foi recebida com
vaias dos expositores
A presidente Dilma Rousseff
afirmou nesta terça-feira que o Brasil
passa por um momento difícil e as
medidas de ajuste nas contas
públicas são necessárias,
mas ponderou que "nem
de longe" o país passa por uma crise
como as do passado que paralisavam
a economia.
afirmou nesta terça-feira que o Brasil
passa por um momento difícil e as
medidas de ajuste nas contas
públicas são necessárias,
mas ponderou que "nem
de longe" o país passa por uma crise
como as do passado que paralisavam
a economia.
Na cerimônia de abertura da nova
edição do Salão Internacional da
Construção, em São Paulo,
Dilma reconheceu uma desaceleração
do setor e da economia como um todo.
edição do Salão Internacional da
Construção, em São Paulo,
Dilma reconheceu uma desaceleração
do setor e da economia como um todo.
A presidente foi vaiada por meia
dúzia de coxinhas babacas na
chegada ao evento por expositores
durante visita à feira, que ainda não
havia sido aberta para visitação.
As manifestações ocorreram dois
dias depois de ela também ter sido
alvo de panelaço em cidades de
classe média alta durante
pronunciamento à nação na TV.
dúzia de coxinhas babacas na
chegada ao evento por expositores
durante visita à feira, que ainda não
havia sido aberta para visitação.
As manifestações ocorreram dois
dias depois de ela também ter sido
alvo de panelaço em cidades de
classe média alta durante
pronunciamento à nação na TV.
Dilma reiterou, no discurso desta
terça, que as medidas de ajuste
anunciadas pelo governo não vão
interromper investimentos em
infraestrutura. A presidenta disse
que anunciará em breve a 3ª fase
do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e novas
concessões em infraestrutura.
terça, que as medidas de ajuste
anunciadas pelo governo não vão
interromper investimentos em
infraestrutura. A presidenta disse
que anunciará em breve a 3ª fase
do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e novas
concessões em infraestrutura.
"Nem de longe estamos vivendo
uma crise das dimensões que
alguns dizem que nós estamos
vivendo. Nós passamos por
problemas conjunturais,
estritamente conjunturais,
porque nossos fundamentos hoje
são sólidos", afirmou, reconhecendo,
no entanto, a
necessidade do ajuste.
uma crise das dimensões que
alguns dizem que nós estamos
vivendo. Nós passamos por
problemas conjunturais,
estritamente conjunturais,
porque nossos fundamentos hoje
são sólidos", afirmou, reconhecendo,
no entanto, a
necessidade do ajuste.
"Nós temos de fazer correções
e ajustes e eles são necessários", disse.
"Mas essas correções e ajustes têm
propósitos muito claros. Eles reforçam
ainda mais os fundamentos econômicos
do país e constroem novas condições para
retomada tanto do crescimento
quanto do emprego. O ajuste não
é um fim em si."
e ajustes e eles são necessários", disse.
"Mas essas correções e ajustes têm
propósitos muito claros. Eles reforçam
ainda mais os fundamentos econômicos
do país e constroem novas condições para
retomada tanto do crescimento
quanto do emprego. O ajuste não
é um fim em si."
O ajuste fiscal proposto pelo governo
visa a atingir uma meta de superávit
primário de 1,2 por cento do Produto
Interno Bruto e, para isso, estão
sendo feitos cortes orçamentários
e mudanças em regras de benefícios
trabalhistas e previdenciários e
sendo reduzidas desonerações
tributárias para vários setores
da economia.
visa a atingir uma meta de superávit
primário de 1,2 por cento do Produto
Interno Bruto e, para isso, estão
sendo feitos cortes orçamentários
e mudanças em regras de benefícios
trabalhistas e previdenciários e
sendo reduzidas desonerações
tributárias para vários setores
da economia.
Essas mudanças têm sofrido
resistência no Congresso e por
parte das centrais sindicais,
e a tensão enfrentada pela presidente
na base governista e o escândalo
de corrupção envolvendo a Petrobras
podem gerar ainda mais obstáculos
para o ajuste fiscal proposto pela
equipe econômica.
resistência no Congresso e por
parte das centrais sindicais,
e a tensão enfrentada pela presidente
na base governista e o escândalo
de corrupção envolvendo a Petrobras
podem gerar ainda mais obstáculos
para o ajuste fiscal proposto pela
equipe econômica.
Em seu discurso, Dilma também
voltou a assegurar que as medidas
não vão afetar programas como
o Bolsa Família e o Minha Casa
Minha Vida.
voltou a assegurar que as medidas
não vão afetar programas como
o Bolsa Família e o Minha Casa
Minha Vida.
"As dificuldades que existem e as
medidas, tanto tributárias como de
correção que nós estamos tomando
para superá-las, não vão comprometer
as conquistas sociais... tampouco
vão fazer o país parar ou comprometer
o futuro do país", afirmou.
medidas, tanto tributárias como de
correção que nós estamos tomando
para superá-las, não vão comprometer
as conquistas sociais... tampouco
vão fazer o país parar ou comprometer
o futuro do país", afirmou.
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