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3.21.2015

Rio adquire tornozeleiras para monitorar acusados pela morte de cinegrafista

Caio Silva de Souza e Fábio Raposo não irão mais responder por homicídio qualificado. Dispositivos estavam em falta

O DIA
Rio - As tornozeleiras para monitoramento dos acusados de acender e atirar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade já foram liberadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio (Seap). Caio Silva de Sousa e Fábio Raposo, ambos de 23 anos, foram liberados do Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste, nesta sexta-feira, sem o uso do equipamento. Segundo a Seap, a aquisição da duas tornozeleiras já foi comunicada à 8ª Câmara Criminal e ao Ministério Público e os acusados são aguardados nesta segunda-feira.
Segundo o advogado Leonardo Rivera, que defende Caio, ele soube da notícia pela imprensa e aguarda ser notificado oficialmente pela Justiça. Ele contou que assim que houver uma comunicação oficial, Caio irá se apresentar para a instalação do equipamento. Fábio é representado pela Defensoria Pública.
"Vamos cumprir a decisão judicial. Estaremos lá no local, dia e hora marcados", disse o advogado.
Justiça dispensa acusados de matar cinegrafista do uso de tornozeleira
Na noite desta sexta-feira, o desembargador Gilmar Augusto Teixeira deu um prazo de 24 horas para que a dupla seja levada para a instalação dos equipamentos que estavam em falta no estado. O magistrado informou que os réus deveriam ser informados por contato telefônico.


Caio Souza e Fábio Raposo (ambos de óculos) durante audiência no Tribunal de Justiça
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia

De acordo com a Seap, o estado estava sem verba para pagar os fornecedores pelos dispositivos. As tornozeleiras não eram fornecidas há quatro meses.
Segundo decidiu um tribunal nesta quarta-feira, Caio Silva de Souza e Fábio Raposo não irão mais responder por homicídio qualificado. O Ministério Público afirmou que irá recorrer da decisão na Justiça. Anteriormente, eles respondiam por homicídio por motivo torpe, com uso de explosivo e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima. Após a decisão, podem ser condenados por explosão seguida de morte, com pena de dois a oito anos, diferente da de 12 a 30 anos que antes poderiam pegar.


Familiares e amigos de Fábio Raposo e Caio Souza aguardavam a saída da dupla do Complexo Penitenciário de Bangu ao lado de um dos advogados, nesta sexta-feira
Foto:  Fabio Gonçalves / Agência O Dia

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