Resultado mostrou que os universitários estão mais propensos em ter estes sintomas, pelo fato de ainda estarem em um processo de estruturação da carreira
EUA - Um estudo da Universidade de Houston revelou, em uma publicação no Journal of Social and Clinical Psychology na última segunda-feira, que o uso constante do Facebook pode impulsionar depressão. De acordo com o artigo, quando as pessoas navegam na rede social os usuários são expostos a comparações o tempo todo, o que potencializa o desenvolvimento da doença.
“É importante ressaltar que a maioria das pessoas se expõe no Facebook, então costumam postar apenas coisas boas da própria vida. No entanto, se não percebemos que isso está acontecendo e tentamos nos comparar sentiremos que, de fato, não estamos no mesmo patamar que nossos amigos”, relata o pesquisador Mai-Ly Steers, responsável pela pesquisa.
De acordo com os pesquisadores, foi possível concluir que as pessoas que utilizam o Facebook constantemente muitas vezes se comparam com os amigos e apresentam sintomas de pressão, com falta de esperança em um futuro melhor e tristeza. O resultado também apresentou que os universitários estão mais propensos em ter estes sintomas, pelo fato de ainda estarem em um processo de estruturação da carreira.
Os pesquisadores informaram que a utilização constante da rede social impacta negativamente no humor, independente do tipo de comparação que o usuário faça. Segundo os examinadores, mesmo que os internautas se comparem a pessoas que considerem "menos afortunadas" podem ter um sentimento negativo.
“Talvez as pessoas com baixa autoestima estabeleçam comparações sociais no Facebook para melhorar a visão que têm de si mesmos, entretanto, depois de fazer isso, eles, na realidade, se sentem piores”, divulgou a pesquisa.
“É importante ressaltar que a maioria das pessoas se expõe no Facebook, então costumam postar apenas coisas boas da própria vida. No entanto, se não percebemos que isso está acontecendo e tentamos nos comparar sentiremos que, de fato, não estamos no mesmo patamar que nossos amigos”, relata o pesquisador Mai-Ly Steers, responsável pela pesquisa.
Além disso, Steers diz que os viciados no Facebook podem comparar frequentemente suas vidas com as de outras pessoas e ter a sensação que lhe falta algo.
Ao todo foram analisadas 154 pessoas com idade entre 18 e 42 anos, que usam a rede social diariamente. Depois de duas semanas do início da pesquisa, os usuários foram submetidos a um questionário para examinar os sintomas de depressão e o nível de comparação social.De acordo com os pesquisadores, foi possível concluir que as pessoas que utilizam o Facebook constantemente muitas vezes se comparam com os amigos e apresentam sintomas de pressão, com falta de esperança em um futuro melhor e tristeza. O resultado também apresentou que os universitários estão mais propensos em ter estes sintomas, pelo fato de ainda estarem em um processo de estruturação da carreira.
Os pesquisadores informaram que a utilização constante da rede social impacta negativamente no humor, independente do tipo de comparação que o usuário faça. Segundo os examinadores, mesmo que os internautas se comparem a pessoas que considerem "menos afortunadas" podem ter um sentimento negativo.
“Talvez as pessoas com baixa autoestima estabeleçam comparações sociais no Facebook para melhorar a visão que têm de si mesmos, entretanto, depois de fazer isso, eles, na realidade, se sentem piores”, divulgou a pesquisa.
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