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4.13.2015

Gabrielli destaca aposta da Shell e força do pré-sal

Negócio bilionário mostra também a importância da Petrobras

Jornal do Brasil
Em artigo publicado no site Brasil 247, nesta segunda-feira (13) , ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, destaca a compra da BG pela Shell, reforçando que o negócio bilionário "representa um claro reconhecimento da produtividade e oportunidades do pré-sal brasileiro".
"Representa também uma avaliação da grande capacidade técnica, operacional e gerencial da Petrobras, especialmente considerando os atuais marcos da legislação nacional, que atribui a ela o papel de operadora única das novas oportunidades do pré-sal, com contratos de partilha de produção", prossegue Gabrielli.
O negócio foi anunciado semana passada, quando o JB também destacou que a aposta na Shell no negócio mostra justamente como a companhia acredita no pré-sal e valoriza a Petrobras, se colocando como sua principal parceira na exploração e produção.
"Com a aquisição da britânica BG, a Shell será a principal sócia da Petrobras na exploração e no desenvolvimento dos campos do pré-sal, maior foco de investimentos da companhia brasileira. A BG já é a mais importante sócia da Petrobras, com participação minoritária em cinco áreas do pré-sal na bacia de Santos (Lula, Iracema, Sapinhoá, Iara e Lapa). Segundo o professor de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Luciano Losekann, 'a Shell ganha espaço de atuação no pré-sal, e sua entrada é positiva para o Brasil, já que o país ganha relevância para os investimentos da empresa. Certamente vai trazer impactos positivos a longo prazo na evolução dos projetos com a Petrobras'.", diz o texto do JB.
Veja trecho do artigo de Gabrielli no site Brasil 247:
Shell e BG formam um gigante. Petrobras é outro!
Por José Sergio Gabrielli de Azevedo, especial para o 247
A compra da BG pela Shell foi a primeira grande operação de fusão entre petroleiras do mundo nos últimos 20 anos, indicando o retorno do ciclo de concentração do setor, que ocorre todas as vezes que os preços de petróleo caem. Para o Brasil representa um claro reconhecimento da produtividade e oportunidades do pré-sal brasileiro, de onde surgirá o maior potencial de expansão das reservas da nova empresa por décadas, refletindo as expectativas sobre os enormes potenciais desta gigantesca fronteira exploratória de padrão mundial.
Representa também uma avaliação da grande capacidade técnica, operacional e gerencial da Petrobras, especialmente considerando os atuais marcos da legislação nacional, que atribui a ela o papel de operadora única das novas oportunidades do pré-sal, com contratos de partilha de produção.
A Shell não comprometeria 25% do crescimento de suas reservas com operações com empresas que não fossem confiáveis técnica, operacional e financeiramente. O CEO da Shell foi claro: apesar das crises reputacionais, com as denúncias que abundam nas manchetes dos jornais, a Petrobras é uma empresa com enorme capacidade de superar os problemas e comandar os processos de exploração e crescimento da produção
O maior efeito da fusão não será na produção da nova companhia, mas sim no acesso a potenciais reservas, como no campo de Libra e nos benefícios futuros das novas explorações do pré-sal. As estimativas iniciais falam em aumento imediato de 25% das reservas mundiais de petróleo da Shell e de 20% na produção, depois da fusão.

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