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4.07.2015

Ninguém merece ser estuprada, no metrô ou em qualquer outro lugar


Há pouco mais de um ano, um monte de mulheres – eu entre elas – postou fotos segurando cartazes com os dizeres “Eu não mereço ser estuprada”. A campanha online foi iniciada pelajornalista Nana Queiroz após a divulgação de uma pesquisa feita pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados alarmantes e bastante reveladores do machismo no país, como o da concordância de 58,5% dxs entrevistadxs com a ideia de que se as mulheres “soubessem como se comportar, haveria menos estupros“.
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A jornalista Nana Queiroz (Reprodução/Facebook)
O Facebook me recordou disso essa semana, em uma daquelas atualizações “você-se-lembra-do-que-fez-em-abril-passado?”. “Sim, protestei contra a cultura do estupro incrustada na sociedade brasileira”, respondi à rede social, orgulhosa de minha primeira (e última) selfie. E logo depois chega a notícia de que uma jovem de 18 anos foi violentada em plena estação República do metrô de São Paulo, quando dois homens tentaram assaltar o local em que ela trabalhava. O timing seria irônico, se não fosse trágico.
A pergunta que não quer calar é: até quando?
A violência contra as mulheres é transversal e cotidiana. Nos últimos 30 anos, mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país, 43 mil delas, quase metade, entre 2000 e 2010 (Mapa da Violência, São Paulo: Instituto Sangari, 2010). O Brasil guarda o impressionante número de uma mulher ser espancada a cada 45 segundos, de acordo com pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em 2010. Duas em cada cinco mulheres (40%), de 2.365 entrevistadas nas 25 unidades da federação, afirmaram já ter sofrido alguma das violências citadas no questionário da pesquisa, em especial controle ou cerceamento (24%), violência psíquica ou verbal (23%) e ameaça ou violência física (24%). Em 2013, mais de 50 mil casos de estupro foram registrados em todo o país, segundo números da polícia divulgados no 8o. Anuário Brasileiro de Segurança Pública.  Isso sem contar os relatos que nunca chegaram às autoridades, em especial aqueles que ocorrem dentro de relacionamentos, com parceiros fixos, e sobre os quais muitas mulheres têm dificuldade de falar.
Até quando?
À época do “Eu não mereço ser estuprada”, escrevi que já tinha sido assediada incontáveis vezes. Algo verdadeiramente cotidiano. Olhares invasivos, palavras de terror disfarçadas de elogio – chega de fiu-fiu sim! -, ameaças à minha liberdade de ser, de ir e de vir.  Falei que minha bunda já havia sido agarrada em ônibus lotados (no plural mesmo) e que eu apanhei de um desconhecido na rua porque, acredito eu, estava com uma roupa decotada. Lembrei como eu já deixei de passar em diversos lugares sozinha por medo e que disse um “não” que, aos ouvidos alheios, parecia significar “sim”. Qual mulher não tem histórias semelhantes ou piores para contar? E quando cruzamos essas narrativas com recortes étnico-raciais e de identidade de gênero, as violências se multiplicam.
Até quando?
Deveria ser inacreditável um estupro – seguido de tentativa de roubo – em plena estação República do metrô de SP. Mas infelizmente não é. Pelo contrário: é para lá de crível.
Não podemos viver em um mundo em que nos tornarmos mulher é sinônimo de uma autorização a sofrer qualquer tipo de violência, em que nossos corpos possam ser apropriados a torto e a direito. Estupro não é um desejo incontrolável dos homens. É uma maneira dos dominantes exprimirem, mas também produzirem, a inferioridade das mulheres.
Até quando?

Comments

  1. Marco Giovani says:
    Se contassem para você a quantidade de homens que morrem por estar TRABALHANDO (93% dos acidentes de trabalho acometem homens, e aqueles com morte vitimam em mais de 95% homens), e comparassem os números com o de estupro de mulheres, você veria como a sua vida é tranquila e fácil. E aproveita e olha com mais calma o Mapa da Violência. Lá está dito que há 4 mulheres assassinadas por grupo de 100 mil mulheres, enquanto há 52 homens assassinados por grupo de 100 mil homens. A violência é triste. Mas as mulheres, nem de longe, são tão vítimas dela quanto os homens.
    • henrique ferreira says:
      mano…serio mesmo que vc me veio com essa comparação exdrúxula ??? 1° acidentes de trabalho são como o nome diz: acidentes. Não são assassinatos nem violência premeditada. A autora está se referindo à violência premeditada. Diferente daquela causada por acidentes, ok?.2° os homens morrem mais pq matam mais. Vir aqui com esse chororô sobre os ‘pobres homens vitimados’ e dizer que a vida de uma mulher sujeita aos machistas bundões de plantão no seu dia a dia é ‘tranquila e fácil’ só serve pra nos causar constrangimento, vulgo vergonha alheia.
    • E?
    • Márcia Figueiredo says:
      Nossa, Marco Giovani, sua comparação é absolutamente estapafúrdia e burra. Pra não dizer desonesta. Você defende os estupros.
      • Marcos Giovani says:
        Caramba, com um nível de “inteligência” como o seu, é até elogio que me chame de burro. Sinceramente, MUITO OBRIGADO.
        • Acho que dizer que seu comentário é fruto de burrice é até um pouco de ingenuidade da nossa colega. Seu comentário pra mim denota maliciosidade e uma total falta de caráter.
          • Marcos Giovani says:
            De fato, acerta ao dizer que nem de longe trata-se de burrice. Ele tem alvo certo, é lógico e fundamentado. No entanto, bom caráter tenho de sobra. E até por isso sou anti-feminista, que é uma ideologia torpe, calcada na discriminação de gênero e que objetiva angariar poder absoluto para mulheres, só por serem mulheres, constrangendo homens e confinando-nos em espaços cada vez mais reduzidos. Se há um gênero privilegiado, esse gênero é o feminino. É urgente atacar o feminismo e desmantelá-lo, pelo bem de todos e, especialmente, por justiça.
    • Fico triste em ver um posicionamento desses. Ninguém aqui menosprezou mortes e lutas dos homens, o texto aborda o tema do estupro porque ele é real, institucionalizado e considerado irrelevante ou banal por quem não sofre esse tipo violência. Veja bem, o dado 4 por 100mil pode ser “baixo” em comparação a outros, mas nem esses 4 em 100mil deveriam acontecer, e isso só fala em assassinatos, mas quantas são espancadas, mutiladas, assediadas, forçadas a fazer o que não querem? Isso não é violência/estupro também? E todos os dados que não temos acesso porque mulheres tem medo de denunciar as violências que sofrem, pois são feitas por familiares ou conhecidos, correm risco de serem consideradas culpadas, fazendo rodeios em uma questão banal, ou de sofrer violências ainda maiores? Uma luta não rebaixa a outra, não menospreze as dores que você nunca sentiu, não diga que minha vida é tranquila e fácil só porque os dados de assassinatos de homens são maiores. Entenda que cada um decide pelo que lutar, e que nenhuma luta por um mundo melhor é irrelevante ou reclamar de barriga cheia. Espero um dia poder gritar apenas por um mundo com menos unhas encravadas, mas até lá, vou gritar por um mundo menos violento para mulheres, principalmente enquanto alguém que não sabe as nossas dores disser que isso não importa.
    • Ótimo comentário Marco Giovani, muito sagaz… a violência está em todos os lugares, não escolhe a pessoa por causa do sexo, cor ou religião.
      • Eder, onde está a dificuldade em compreender que o texto aborda a violência contra a mulher, especificamente, e não sobre violência de todos os tipos?
        • Marcos Giovani says:
          Luciana, onde está a dificuldade de entender que a violência contra a mulher não merece tratamento especial, principalmente por ser mínima quando comparada a outras. E, embora mínima, é a que mais recebe aportes financeiros e logísticos estatais. Isso é absurdo. A negligência com os demais seres sociais é patente… e é covarde. Esse assunto já deu, e tem que parar. A violência contra a mulher é NADA, perto das outras.
    • É a mesma coisa comparar meu time de várzea com o Real Madri ou Bayern,quem ganha?
      • Marcos Giovani says:
        Você tem razão. Os problemas de mulheres são como o seu time de várzea, pequenos demais se comparados aos problemas dos homens, que são como o Real Madrid, imensos. No entanto, a úncia diferença é que, aqui, o pequeno recebe MUITO mais recursos que o grande. Ela gritam alto, de modo que até unha encravada de mulher recebe mais atenção que vida de homem, como mostrou uma comentarista acima.
    • Victor F says:
      Esse Marco Giovani só pode ter escrito essa boçalidade execrável por fazer parte de algum esquadrão do chorume, desses que inventaram que o sobrinho imaginário do Lula fez aniversário com iPad surpresa, e sob encomenda de algum think tank a la IMIL. Esses espécimes são pagos pra fazer isso o dia inteiro na Folha, Estadão, Carta, onde for possível comentar.
      Esses imbecis como ele fazem isso para essas reportagens sempre tenham um contraponto, para que normalizar o ponto de vista da classe dominante: homens brancos héteros e ricos, classe que o próprio Marco Giovani talvez não se enquadre totalmente, porque não passa de uma molécula da massa de manobra.
      Honestamente, se a intenção do blog for defender essas vítimas, não há sentido em abrir espaços para comentários em blogs como esse. Seção de comentários não são debates e só são protagonizados por comentários reducionistas e falaciosos. Idiotas como esse Marco Giovani merecem um debate ao vivo, cara a cara.
      Assim, como vários blogueiros notáveis estão fazendo, peço para que essa seção também seja fechada. Esse tipo de coisa só dá audiência para esses reacionários fascistas.
      • Marcos Giovani says:
        Tem razão ao pedir o fechamento dos comentários. Todos os blogs de esquerda estão tomando esse caminho, já que não suportam o contraditório, que os desmascara. E, por falar em vítima, a fonte de informação da blogueira prova. Não há vítima maior que homem. E, sim, não sou da elite. Apesar de graduado em Engenharia, ter duas especializações, um mestrado e ser aluno de doutorado, sou trabalhador assalariado. Estou na faixa salarial dos 5% mais ricos (entenda bem, 5% dos maiores salários, apenas isso, ou seja, pouco mais que nada, já que os 95% não tem salario, têm esmola), o que não quer dizer nada, pois quem vive de salário nesse pais do PT está na m..rda de qualquer jeito.
  2. Vinicius Kassouf says:
    Qual é a dificuldade de parcela dos leitores em entender que homem não sofre violência pelo simples fato de ser homem? O Marco Giovani comenta um número sem saber interpretá-lo: “homens que morrem por estar trabalhando” – causa da morte, o trabalho, não o próprio gênero. E vale deixar claro uma coisa: o número tem a finalidade de mostrar o grau de opressão por gênero em relação à mulher, enquanto para a porcentagem citada pelo analfabeto interpretativo remete às condições precárias de emprego.
    • Marcos Giovani says:
      Que lindo, mangina. Agora só falta você convencer aos milhões de órfãos que perderam seus pais no trabalho como estava certo o Estado em gastar o pouco dinheiro que tinha para bajular mulheres que não se dão ao respeito, ao invés de proteger quem trabalha. Ah… e se já usa, talvez seja chegada a hora de você passar a usar calcinha, pois se você não honra as cuecas, não as use.
  3. Quem está de chororo são as mulheres, estupro é algo abominável, o sujeito que o pratica com certeza não é um sujeito normal, o problema é que alguns textos tentam incutir na cabeça das pessoas que existe uma cultura de estupro, que todo homem é um estuprador em potencial, e ver homem concordando com isso sem nem mesmo ter percebido as entrelinhas é que me envergonha. Violância sempre existiu e sempre irá existir, a esquerda tem uma mania de olhar o ser humano de forma infantilizada, como se fossêmos smurfs, não, não somos, somos animais violentos, porém a violência pode ser direcionada, seja nos esportes seja descarregando-a em jogos… a diferença é que alguns não tem esse controle, afinal a Natureza não é democrática, nunca foi e nunca será. O máximo que podemos fazer é administrar a violência, por isso penas mais severas pra estupro, castração química não pode porque os mesmos esquerdistas que abominam o estupro sentem pena do coitadinho, direitos humanos uma ova.
    • Quando digo que a mulher está de chororo me refiro a esses cartazes imbecis, seria a mesma coisa que escrever “eu não mereço ser assaltado” e esperar que o ldarão tenha compaixão… querem conscientizar alguém que já está fora das regras sociais e pouco valor moral possui como parametro pra vida. Mais chororo é reclamar de cantadas e assovios, isso é prova de que a vida da guria é extremamente banal e sem graça, mas ela quer compartilhar isso com todo mundo. O cara te bulinou? É simples, jogue sprya de pimenta nas fuças do sujeito. E obviamente nenhuma mulher gosta de cantadas de pedreiros, só dos saradões bonitões. Deixem de ser hipócritas, o mundo agradece.
      • Marcos Giovani says:
        Na verdade, a campanha já começa errada pelo título: não mereço ser estupradA. Homem que adere ao feminismo deveria levar uma surra com um gato morto, até o gato miar, já dizia a minha mãe.
  4. Marcos Giovani says:
    Qual a dificuldade que feministas têm de entender que, para quem morre, o resultado é exatamente o mesmo? A comparação é simples e tem objeto definido: os recursos estatais são limitados, e devem ser empregados naquilo que é mais relevante e urgente. E debelar acidentes de trabalho, que matam, é muito mais importante que se esgoelar por causa de estupro, que é grave, mais muito, muito, muito, menos grave que a morte. E, aliás, é bem mais fácil de ser combatido, com ações simples de mulheres, como evitarem comportamentos incentivadores ou evitar lugares mais propensos. O trabalhador que precisa levar o pão para os filhos não tem tantas opções. Cuidar dele, portanto, é muito mais urgente e relevante.
    • Stefany Oliveira says:
      Estupro é menos grave que a morte? Muitas mulheres que sofreram esse tipo de abuso se suicidam ou nem resistem a violencia de um estupro. Entao pare de querer minimizar a luta de mulheres que querem ter o direito de se comportarem como bem entenderem e frequentarem os lugares que quiserem, porque ate isso voce diz que é inapropriado para nós. Essa moça nao foi vitima de um “acidente” ela foi vitima de um CRIME. Pessoas que reproduzem esse seu discurso de machista escroto só aumentam a normalidade com que o estupro é tratado na nossa sociedade.
      • Concordo que o estupro seja grave, sim, e pode gerar consequências também graves. Estúpro é crime e estuprador deve ir para a cadeia.
        Mas, com relação a mulheres que querem se comportar como bem entenderam e ir a lugares que quiserem, isto já é outra questão. Então que aguentem as consequências de se comportarem de certas maneiras ou de irem a determinados lugares.
        • Luiz, então mulher não pode pegar metrô, frequentar faculdade ou se exercitar em um parque às 10h da manhã, é isso? Se você não viu, os últimos casos de estupro com grande repercussão nacional aconteceram nessas situações, nesses lugares. E outra, mulher não tem que aguentar consequência alguma. Nada, absolutamente nada (roupa, lugar, comportamento), autoriza um homem a estuprar uma mulher.
          Aliás, você tem mãe, mulher, filha, irmã? Se você é incapaz de pensar no coletivo, no bem comum, pense pelo menos nas mulheres da sua família quando refletir sobre o assunto. Elas podem ser as próximas vítimas, infelizmente.
          • Marcos Giovani says:
            Assim como nada autoriza uma pessoa a assaltar outra. No entanto, ande ostentando jóias valorosas, carros de grife e outros símbolos de riqueza em qualquer lugar para você ver o que te acontece. O que pode ser feito pelo Estado a respeito do estupro, já foi feito. Estupro é crime, assunto encerrado. Agora é preciso fazer duas coisas: a primeira é tirar a fé pública da palavra da mulher, de modo a que homens não possam ser condenados sem provas, com base em simples denúncia de mulheres. E a segunda é orientar mulheres que comportamentos são, SIM, incentivadores de crimes, e não apenas de estupro, mas de furtos e assassinatos. E, como disse uma comentarista aqui que se veste para seduzir, a mulher precisa ser orientada que sedução é convite, e quem age aumenta o risco. O comportamento da mulher tem SIM que ser restringido, pois homem não é capachinho de mulher para que ela os use para obter prazer sexual por meio de sedução e negação, joguinho que interessa a elas mas que é, em última análise, ESTUPRO, pois é ato sexual não consensual. A mulher é que deve mudar. A mulher, não o homem.
      • Marcos Giovani says:
        Sim. Sem qualquer sombra de dúvida, estupro é menos grave que morte. E mortes por ‘acidente” de trabalho são, em sua maioria, crimes. Negligência, imperícia e imprudência são as causas, além do total desprezo do poder público, já que as vítimas são sempre homens, e, como demonstrou uma comentarista acima, a unha encravada da mulher vale mais que a vida de um homem.
  5. Nada prova mais o ponto da jornalista do que este excremento desocupado (veja o número de comentários) acima. Um imbecil que acha que mulher tem que deixar de se vestir como quer ou ir pra onde bem entender pra não ser estuprada. Que só ver se acontecer com sua mãe. Acerta em cheio a autora ao falar sobre essa cultura nojenta em que não se vê problemas com cantada indesejada, que coloca culpa na vítima. Mas o traço essencial é a covardia… esses cagões não falam isso na frente da mulher, das amigas, das mães, tias… vomitar na internet é o máximo que conseguem fazer.
    Beleza, então, vagabundo, se não quer ser governando pela esquerda ou pela “ditadura feminista”, que tal dar um golpe militar ou mudar pra Europa ou EUA? Lá vai ver como a mulherada vai reagir a essas suas “idéias”.
    Pode ficar nervosinha à vontade, marquinha. Pode até botar pra fora a língua melada de porra. Falar bosta na internet é o máximo que um macaco como vc consegue. Enquanto isso a discussão avança pelos movimentos sociais e partidos de esquerda
    • Marcos Giovani says:
      Mangina, quando você sair do estágio 1 do feminismo (aquele em que o mangina repete o discurso da cartilha feminista sem nem ao menos raciocinar, fase em que usa predicativos FEMININOS para ofender quem discorda da falácia feminista, provando que o feminino rebaixa e o masculino exalta), aí a gente conversa. Deu pena de você. Tem medo de feministas e de sua língua? Eu não.
      • Mascuzinho sujo de bosta, você é uma merdinha que nem merecia resposta… o feminino gramatical “rebaixa”? Caralho, acho que vc foi cagado então, não deve ter nascido de mulher…
        Como falei, seu bostinha, recolha-se á sua insignificância de punheteiro de internet… e cuidado pra ninguém ler o que vc anda postando. Macho de falar essas merdas que vc pensa na cara das mulheres na rua ou na sua casa vc não é, certamente. As pautas levantadas pela autora serão discutidas e repercutidas, como eu falei, não importa o quanto seu cu (que deve adorar receber o sacrossanto penis, simbolo da potencia e superioridade masculinas) se rasgue
        • Marcos Giovani says:
          Mangina, como eu disse, quando você virar homem, conversamos. Por ora, enquanto for só um bajulador de mulher morrendo de medinho da língua delas, que usa predicativos femininos como ofensa, provando que o feminino rebaixa e é ofensivo, como você fez em todos os seus comentários, e repetindo expressões como “mascus”, você é só digno de pena. Vai ler Valerie Solanas. Veja como ela ordenou que manginas como você trabalhassem pela própria destruição. Isso é.. se você souber ler. E, para seu governo, mulheres tentam desde que o mundo é mundo emplacar o feminismo e dobrar homens. Sempre em vão. Só dobram manginas como você. E, como sabemos, manginas não são homens.
        • Marcos Giovani says:
          Bom, se eu entendi bem o seu reles discurso, homem que não é feminista gosta de pênis, ou seja, na sua avaliação, homens não-feministas são HOMOSSEXUAIS? Caramba. Você é mais burro que uma porta. Bom, mas vamos lá. Então, pela sua lógica, mulheres feministas gostam de … ppk. Ou seja, na sua lógica, mulheres feministas são todas HOMOSSEXUAIS? Na verdade, parece que nem no estágio 1 você está ainda. Só leu o prefácio, e olhe lá. Fraquinho demais… Ah.. e eu, como disse, não tenho qualquer receio de língua de feministas. O que dirá de manginas, seres inúteis que são. Sua tática é essa? Tadinha…
          • Abre o jogo rapaz? Quantas vc ja estuprou? Vc tem filha, mãe com certeza.
            Machista e covarde, tipica atitude de estuprador!
  6. Ana Cristina says:
    Queria ver a opinião desses machões após serem currados. Como diz o ditado popular, no “c… dos outros é refresco”. Quanto à comparação com acidentes de trabalho, caso ainda não tenham percebido, mulheres também trabalham e sofrem acidentes de trabalho. Aliás, hoje, no Brasil, 40% das famílias é sustentada por mulheres, mesmo porque, 30% dos “machos” sequer têm culhões pra assumir seus próprios filhos. Desculpem as palavras chulas, meninas.
    • Qual o problema de mulheres sustentarem famílias? Direitos e deveres iguais.
      Como assim assumir os filhos? Você é pró aborto ? Se sim, qual o problema de não se assumir um filho?
    • Marcos Giovani says:
      Pois é, né? Mas vou te contar uma coisa, que feministas não te dizem. A maior vítima de estupros em todo o mundo são HOMENS. E ninguém fica chorandinho por causa disso, não. Cada qual que cuide de si. Se não é capaz disso, fique em casa.
    • Marcos Giovani says:
      E, caso não tenha entendido, vou repetir. 93% dos acidentes de trabalho acometem HOMENS. E, daqueles que resultam em morte, mais de 95% vitimam HOMENS. Mas, como disse a comentarista acima, unha encravada de mulher vale mais que vida de homem.
  7. Ana Cristina says:
    Vou responder o quê, pra uma pessoa que não entendeu nada do que leu?
  8. A pergunta que não se cala… E se um dos estupradores for “di menor”?
  9. Sério que você está se referindo com orgulho ao protesto que aconteceu como reação à pesquisa do IPEA que se comprovou ser fraudada por “pesquisadoras” determinadas a demonstrar uma “cultura do estupro”?!
  10. Eu acho que não é só por que a mulher anda semi nua nas ruas , ou sem calcinha muitas vezes de vestido curto é que ela quer ser estuprada , as vezes ela só está afim de esfriar um pouco as idéias kkkk.
    é sério , brincadeiras a parte, existem mulheres e mulheres mas isso não dá o direito de um imbecil chegar e pegar uma mulher a força para satisfazer seus desejos sexuais. respeito é a base de tudo!!!
    Vamos respeitar o sexo oposto legal? Acho que as pessoas se expressam mau ai impor o seu ponto de vista e acaba gerando uma grande polêmica. :)
    • Marcos Giovani says:
      Pois é. Vou te contar uma coisa que feministas não te contaram. Quando uma mulher se veste inapropriadamente de forma sedutora em ambientes que não comportam isso, o fazem para obter prazer SEXUAL do seu ato de seduzir e negar. Ou seja, comentem contra o outro o crime de estupro, pois os usam sem consentimento para obter prazer sexual. Homens não têm o direito de forçar a mulher a nada… e vice-versa. Portanto, as mulheres devem SIM ser limitadas no seu agir público, tanto quanto os homens o são.
      • Mascagão, vc e seu retardo mental são sempre surpreendentes… essa comparação do “estupro” feminino foi fodástica.
        Vai trabalhar pra vc poder pagar uma profissional do sexo filho… esse seu ressentimento de buceta passa com essa experiência.
        • Marcos Giovani says:
          Mangina, obrigado pelo Ibope. Eu sei que para uma mente decrépita como a sua, com inegável retardo mental, deparar-se com argumentos lógicos causa estranheza. Afinal, a cartilha feminista em que está na leitura do prefácio parecia para você, e sua paupérrima consciência, o paraíso da justiça e equidade. Agora, começar a ver que não passa de um discurso tolo, sem nexo ou lógica, e que você, mangina, caiu como um patinho, causa dor, eu imagino. Mas, mangina, você gosta de dor. Se não gostasse, não seria mangina. Portanto, aproveita sua vidinha pobre de bajulador de mulher, enquanto elas correm para caras como eu. Na verdade, só há um ser na terra que deteste mangina mais que nós, anti-feministas: as feministas. Tadinha de vc… Morrer virgem é seu destino.
      • Bom eu como mulher, escolho a roupa que vou usar pensando em me sentir bem e bonita claro. Muitas vezes quero ser sensual e seduzir sim! Ate’ mesmo por que eu adoro dar! Porem eu ADORO escolher para quem e isso e’ meu direito! Se eu for em uma festa que vc esta’ por exemplo posso ate querer seduzir algue’m e por isso estar com roupa curta, mas nao seria vc, ou seja voce nao tem o direito de me tocar! Mesmo com minha roupa curta! Mesmo que eu queira ser tocada, por que nao quero ser tocada por voce! #EuNaoMerecoSerEstuprada
        • Marcos Giovani says:
          Pois é. Acontece que não é seu direito usar o outro para obter prazer sexual sem consentimento. E quando você seduz só por diversão você faz exatamente isso. E pelas novas interpretações acerca do que seja estupro, que é todo ato sexual deliberado e não consensual (veja, não se trata de sexo consentido, e sim consensual), você é uma estupradora. E, portanto, depois não reclame do resultado da sua sedução sexual (ou seja, do seu convite sexual).
  11. deadpool says:
    Engraçado ver esse artigo na carta capital. Anos atrás li um artigo, na mesma revista, apoiando o chapinha (aquele cara que matou o namorado e violentou a garota por uma semana)
  12. Enquanto pessoas continuar agindo desta maneira, ver videohttps://www.youtube.com/watch?v=FV4bzE3DOx8, não só estas atitudes mas como outras, sempre haverá ração para o gado…
    O que estou querendo dizer é que todos são livres para fazer o que quiserem mas existe uma lei universal que diz: para toda uma ação existe uma reação, independente de fatores externos ( Leis ou cultura). ela estará ela esperando pra ser usada.
    Pessoal vamos acordar, vivemos em um mundo real onde leis/culturas tentam apenas modificar as reais leis do universo…
    vc está rodiado de pessoas e seres vivos que pensam, acreditam e agem diferente a todo momento, por tanto lembre-se, em “um mundo de cegos quem tem olho é rei”…
  13. edmilson leandro says:
    Depois de infelizmente ler comentários escrito por MARCOS GIOVANI, sem cair no mérito de ser apenas uma provocação da própria mídia que publica ou ainda a intenção própria de causar euforia nos comentários de outros internautas, digo que a impressão que fico é que MARCOS GIOVANI ainda não tomou para si os conhecimentos de uma educação aprofundada sobre as ciências para uma postura mais coerente com a realidade que deseja expressar. A falta de educação colabora para que as interpretações sejam feitas ao vento, sem a mínima concatenação na formulação das reflexões que se deseja expor, como é o caso de MARCOS GIOVANI.
  14. Victor Castro says:
    Só seria bom o jornalismo esclarecer aos leitores que, pela nova interpretação jurisprudencial do que significa estupro, pode ir desde um beijo forçado até uma mão na bunda. Ou seja, nesse caso da moça do metrô de SP, pode ser que nem tenha havido qualquer ato de penetração, que não é mais requisito para que se configure o tipo – o que não deixa de ser grave o fato, mas o leitor pode estar pensando que se tratou daquele estupro do imaginário popular.
  15. Depois de ler alguns comentários do tal “Marcos Giovani” (duvido que este seja o nome real, dadas as argumentações covardes, infundadas, estapafúrdias, preconceituosas e imbecis) vou ali vomitar. Elas me causaram náuseas. O indivíduo não deve ter mulheres na família.
    A moderadora é muito paciente em aceitar tais comentários.
    • Marcos Giovani says:
      Esse é exatamente o meu nome. E o seu? Qual é? Minhas argumentações são infundadas? Explica isso aí. Quais informações são infundadas? Mangina, vira homem.
  16. José Luiz Dias Filho says:
    O problema é que a manifestação contra estupros é dirigida numa linguagem generalizante, como se todos os homens fossem a favor do estupro, o que não é verdadeiro. Esses crimes devem ser combatidos inclusive com a apoio dos homens, aqueles que não são estupradores e abominam esse tipo delito. É preciso campanhas mais incisivas, com maior capilaridade até os confins de qualquer localidade onde vivem pessoas. Traçar um perfil geográfico e social de possíveis focos de estupradores. Investigação implacável, julgamento e punição exemplar. Ficar seccionando a sociedade em grupos antagônicos não me parece eficiente nem eficaz, tampouco ético.
  17. Marcelo Pedromônico says:
    Dizer que alguém provocou a existência de um crime é, no mínimo, incoerência. Admitida essa lógica, todo crime se justificaria. Alguém fumando em local proibido, por exemplo, me daria o direito de “bater na cara dele com um martelo”. O estuprador é alguém, de forma cientificamente reconhecida, que ultrapassou os limites do que a sociedade considera uma conduta normal, havendo, portanto, desvio de conduta. Não tem justificativa, é um crime, e deve ser punido. E cabe lembrar que os estupros não ocorrem somente contra mulheres consideradas “provocantes” (ahahaha, que piada esse garoto). Na verdade, a “provocação” está na mente do “provocado”, pois ele é que vê a provocação, de acordo com a sua própria perturbação mental, seja transitória ou permanente. Assim como alguns tem “burrice” momentânea ou permanente, por exemplo.

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