Jorge Rachid admitiu que o Brasil tem dificuldade em detectar movimentações irregulares no exterior e que a legislação está aquém da de outros países.
A CPI do Senado que investiga suspeitas de irregularidades em contas de brasileiros no banco HSBC na Suíça ouviu nesta quarta-feira (1) quatro depoimentos, entre eles o do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
Ele admitiu que o país tem dificuldade em detectar movimentações irregulares no exterior e que a legislação brasileira está aquém da de outros países. Um ex-funcionário do HSBC divulgou uma lista de contas identificadas só por números e levantou suspeita de que foram usadas para esconder dinheiro sujo.
Segundo Rachid, cerca de 100 brasileiros que estão na lista são de interesse do Fisco. Em todos os depoimentos, as autoridades lembraram que não há ilegalidade no simples fato de alguém manter uma conta no exterior, desde que o valor seja declarado à Receita Federal.
CPI do HSBC quer apoio da PGR nas investigações
Ele admitiu que o país tem dificuldade em detectar movimentações irregulares no exterior e que a legislação brasileira está aquém da de outros países. Um ex-funcionário do HSBC divulgou uma lista de contas identificadas só por números e levantou suspeita de que foram usadas para esconder dinheiro sujo.
Segundo Rachid, cerca de 100 brasileiros que estão na lista são de interesse do Fisco. Em todos os depoimentos, as autoridades lembraram que não há ilegalidade no simples fato de alguém manter uma conta no exterior, desde que o valor seja declarado à Receita Federal.
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nota (bpf): Não ficará difícil investigar se tiver alguém do Partido dos Trabalhadores
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