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4.03.2015

Vanderlei Luxemburgo usa 'mordaça', protesta e avisa: 'Não vão me calar'



  • 'Se quiserem me tirar do Carioca, que me tirem. Só vou me posicionar quando tiver o meu direito de liberdade',

    O DIA
    Rio - Fora do clássico com o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, Vanderlei

    Luxa usou até uma 'mordaça' para protestar contra punição
    Foto:  Divulgação

    "Conto com a colaboração de vocês para não ter perguntas, respeitando o meu
    A "guerra" entre Luxemburgo e Ferj começou às vésperas do jogo contra o Bangu
    LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do 
    O Flamengo conseguiu uma liminar no STJD que liberava o técnico para o Fla-Flu.
  • Flamengo
  •  Porém, a entidade voltou atrás e revogou o efeito suspensivo. Desta forma, Luxa está fora do 
  • clássico - o auxiliar Deivid, ex-atacante, vai comandar o Rubro-Negro. Agora, Vanderlei vai
  •  ter de aguardar o julgamento do recurso no Pleno do TJD-RJ. 
  • . Com problemas para armar o time, devido lesões, suspensões e convocações, Luxa
  •  bradou contra o regulamento que permite a inscrição de apenas cinco jogadores da base.
  •  Na ocasião, o técnico do Flamengo falou "tem de dar porrada na federação", no sentido de 
  • criticá-la. A frase o levou a julgamento e rendeu uma punição de dois jogos baseada no 
  • artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (Assumir atitude contrária à
  •  disciplina ou à moral desportiva, em relação a componente de sua representação,
  •  representação adversária ou de espectador).
  •  momento.
  •  É só um pronunciamento em função das coisas que estão acontecendo. Acho importante 
  • meu posicionamento como cidadão e como profissional. Não é a primeira vez que fico fora
  •  de um jogo suspenso. Já aconteceu outras vezes e fui campeão, ganhei. Não vejo como 
  • problema para equipe, não vai existir algum tipo de prejuízo. Temos um processo trabalhado
  •  com o Deivid. É um situação do futebol, até por expulsão. Os jogadores sabem das nossas
  •  propostas. Por decisão minha, conversando com a presidência, se não posso estar no
  •  vestiário, não estarei no Maracanã, não vou ao jogo. Eu me senti prejudicado e não tem
  •  motivo para estar em um local onde não exercerei meu direito de trabalho. Vou ver o jogo
  •  como torcedor. Agora, como cidadão, em um momento importante do Brasil, onde estivemos
  •  recentemente uma eleição para Presidente da República com debates ferrenhos, acusações,
  •  ideias, movimentos ruins de violência, onde confundiram processo democrático com violência
  •  e a população não aceitou. Em seguida, tivemos movimentos democráticos a favor e contra 
  • o governo. O direito do povo brasileiro foi conquistado através de lutas para quebramos a ditadura,
  •  direito de se expressar sem repressão. Não pode, em 2015, em um órgão importante do
  •  Rio de Janeiro, voltarmos a viver um momento de ditadura. Começamos lá atrás com a
  •  queda de um presidente e está na constituição o direito de liberdade de ir e vir, que não pode 
  • ser quebrado. Eu me senti violentado e agredido como cidadão. Já fiz muitas coisa que merecia
  •  ser punido. O que fiz foi buscar o melhor para o povo brasileiro. Em um momento onde tomamos 
  • uma derrota de sete, busquei um caminho. Não me posicionei contra nenhum dirigente, mas 
  • contra qualquer federação que impeça jovens de jogar futebol. Quando usei o termo porrada,
  •  não era dar porrada na mão, foi um termo que usamos constantemente, vejo constantemente 
  • ser usado na televisão. Não foi tentativa de mandar agredir ninguém. Não podemos buscar
  •  através do futebol a moralidade de um segmento que não tem moral. Como cidadão brasileiro
  • , venho repudiar. Vou continuar sendo da forma que sempre fui e vou seguir criticando o que achar
  •  que deve ser criticado. Nunca fui de ficar atrás de nada. Vou continuar buscando viver em um país 
  • melhor e que minhas filhas e meus netos encontrem um processo democrático ainda melhor.
  •  Não vão me calar de jeito nenhum. Se quiserem me tirar do Carioca, que me tirem. Só vou me
  •  posicionar quando tiver o meu direito de liberdade", declarou Luxa. Na sequência, ele colocou
  •  uma fita e cobriu os lábios.
  •  Luxemburgo partiu para o ataque mais uma vez. O técnico do Flamengo fez um pronunciamento
  • , nesta sexta-feira, no Ninho do Urubu, e protestou veementemente contra a punição que
  •  recebeu do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio (TJD-RJ) por ter criticado a Ferj.



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