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5.31.2015

Uso de medicamentos pós-exposição ao HIV

Resultado de imagem para AIDSO Ministério da Saúde colocou em consulta pública o protocolo de profilaxia antirretroviral pós-exposição de risco para infecção pelo HIV. O documento ficará à disposição dos profissionais de saúde e público em geral para sugestões por um mês. A proposta foi apresentada à Comissão Nacional de incorporação de tecnologia no sus (conitec), que aprovou o texto e o disponibilizou para a contribuição da sociedade.
Disponível desde a década de 90 no sistema único de saúde (SUS), a profilaxia pós-exposição (PEP) foi implantada, inicialmente, para os profissionais de saúde, como prevenção. O procedimento é usado em casos de acidentes de trabalho, em que os profissionais são expostos a materiais contaminados ou que têm a luva perfurada por objetos cortantes no trato com paciente soropositivo. em 2011, a PEP foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2012, a profilaxia foi ampliada a qualquer acidente sexual, como o não uso ou rompimento do preservativo.
Após a consulta pública , o protocolo será analisado novamente pela comissão nacional de incorporação de tecnologias no sus (conitec). O medicamento deve ser usado em, até 72 horas, após a exposição ao vírus. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir com ritonavir).
Cenário da epidemia
Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil. A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de Aids novos ao ano. O coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2003, para 5,7 casos em 2013. O público jovem é o que apresentou maior taxa de detecção da doença, de acordo com o boletim informativo de 2014, passando de 9,6 por 100 mil habitantes para 12,7 por 100 mil pessoas em 2013.
Tratamento
Entre 2005 e 2014, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de pacientes soropositivos com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país, passando de 165 mil (2005) para 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes com hiv/aids. desse total, 12 são produzidos no brasil.
A rede de assistência conta hoje com 517 centros de testagem e aconselhamento (cta), 712 serviços de assistência especializada (SAE) e 724 unidades de distribuição de medicamentos (udm). Além disso, gradualmente, as unidades básicas de saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com Aids e HIV
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