webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

6.01.2015

Reposição Hormonal e Medicina Ortomolecular


Cresce o número de homens que
buscam na reposição hormonal
o vigor da juventude
Glenda Mezarobba
Com reportagem de José Edward
Há seis meses, o empresário maranhense F.P.S., de 51 anos, começou a perceber que seu desempenho sexual já não era mais o mesmo. Seguidor de uma rotina saudável, que inclui caminhadas diárias e alimentação rica em frutas, verduras e carnes brancas, ele também se surpreendeu com o desânimo que passou a fazer parte de seu dia-a-dia. Desmotivado, pediu ajuda ao médico que o atende há dez anos. Depois de uma batelada de exames, veio o diagnóstico: andropausa. Versão masculina da menopausa, o declínio hormonal que chega na meia-idade tem levado um número cada vez maior de homens a procurar o consultório de urologistas, endocrinologistas ou especialistas em medicina ortomolecular, saindo de lá, em alguns casos, com uma receita de reposição de testosterona.
Ao contrário das mulheres, que na menopausa têm sintomas físicos evidentes e param de produzir hormônios, nos homens a queda na produção de testosterona é gradual e indefinida. Não há interrupção total. Para alguns especialistas, a andropausa nem mesmo atinge todo o universo masculino. "A queda de testosterona não ocorre em todos os homens. Apenas 30% dos que têm entre 50 e 60 anos sofrem uma diminuição na carga desse hormônio", observa o urologista Plínio Moreira de Góes, do grupo de andrologia da Faculdade de Medicina da USP. "E essa baixa não causa, necessariamente, alterações significantes." O urologista Cristiano Santana, pesquisador da Unicamp, discorda. "Embora não ocorra interrupção total da produção de hormônios, o climatério masculino existe, e são muitos os sintomas", afirma.
Há homens que reclamam de redução da capacidade intelectual e queda de rendimento no trabalho. Outros se queixam de cansaço, falta de motivação e tristeza sem causa aparente. A maioria vê reduzido o apetite sexual - alguns sentem, inclusive, dificuldade em manter uma ereção. Embora capazes de perturbar o sono de muitos cinqüentões, tais sintomas não são exclusivos da andropausa. Podem estar relacionados ao stress ou a outras doenças às quais qualquer garotão está exposto. Por isso, um diagnóstico definitivo só acontece com a ajuda de exames detalhados. A dosagem de testosterona é imprescindível, mas interpretá-la não é tarefa fácil. O padrão de normalidade varia de 300 a 1.000 nanogramas por decilitro. "De cada dez pacientes que chegam a meu consultório com queixas, apenas três ou quatro precisam repor testosterona", observa Fernando Flaquer, especialista em medicina ortomolecular.
Nos Estados Unidos, a reposição hormonal é um procedimento utilizado por cerca de 200.000 madurões. Apesar de largamente prescrito, o tratamento impõe cautela. Antes de mais nada, é preciso descartar a possibilidade de existência de câncer na próstata, glândula cuja principal função é secretar o líquido seminal, que serve de veículo aos espermatozóides. As dúvidas são eliminadas com o exame de sangue PSA (que dosa o nível de uma proteína fabricada pelas células da próstata), ultra-som e toque retal. "Só depois disso é possível prescrever o hormônio", explica Alfredo Halpern, professor de endocrinologia da USP. Não se trata de excesso de zelo. Apesar de escassas, pesquisas científicas sobre o assunto indicam que o uso de testosterona pode alimentar o câncer na próstata. "Esse tipo de câncer depende da testosterona", explica Góes. Miguel Srougi, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo, lembra que o hormônio não causa câncer, mas pode agravá-lo. "O emprego de testosterona pode levar o tumor na próstata a crescer de forma descontrolada", alerta.
Ameaça - O câncer na próstata, o terceiro tipo de tumor mais letal entre os homens brasileiros, não é a única ameaça que paira sobre quem opta pela reposição hormonal. A utilização indiscriminada de testosterona também pode provocar outras doenças e complicações (veja quadro). "Os riscos são maiores do que os benefícios", acredita Góes, que não recomenda a reposição hormonal para combater os efeitos da idade. Opinião semelhante tem o professor Srougi. "Não existem dados científicos para o uso rotineiro de testosterona. Por isso, não uso e não recomendo aos meus pacientes", diz. Nem todos os médicos pensam da mesma forma. Halpern, por exemplo, não hesita em prescrever testosterona quando tem certeza de que o paciente está na andropausa. "Não tenho nenhuma dúvida sobre o uso de testosterona. Quando bem indicada, ela pode beneficiar de maneira espantosa uma série de pacientes." Flaquer concorda. "Na dosagem certa, a testosterona é benéfica", diz.
Além de dividir os médicos, a reposição hormonal é um tabu para a maioria dos homens. Quando ouvem que estão sofrendo as conseqüências da andropausa, muitos pacientes se sentem atingidos em seu bem mais precioso - a masculinidade. Mesmo os que se submetem ao tratamento evitam falar a respeito. "É um assunto delicado. Pode dar margem a preconceitos", diz F.P.S., que, assim como outros entrevistados para esta reportagem, preferiu não ter seu nome divulgado. "A vergonha dos pacientes é grande, mas noto que isso começa a mudar", observa Halpern. "Alguns já chegam a meu consultório pedindo para fazer reposição hormonal, depois de ter ouvido de amigos os benefícios trazidos pelo tratamento."
Para os adeptos da reposição hormonal masculina, a testosterona representa uma espécie de fonte da juventude. Na adolescência, é esse hormônio que cumpre o papel de propiciar o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos. É a testosterona, por exemplo, que provoca o aparecimento de barba e o engrossamento da voz. Produzido basicamente nos testículos, o hormônio também comanda a libido. E são os resultados nesse campo, concretamente observáveis, os que mais costumam empolgar os homens submetidos à reposição hormonal. Foi assim, por exemplo, com o médico paulista M.P., de 55 anos. "Logo nos primeiros dias do tratamento pude notar os excelentes resultados", diz. "Minha libido melhorou, tenho mais potência na ereção e uma ejaculação mais poderosa."
O advogado mineiro J.S., de 48 anos, sabe bem o que é falta de testosterona. Casado há vinte anos, ele passou oito meses esgotando seu repertório de desculpas para evitar relações com a mulher. Às voltas com uma preocupante inapetência sexual, J.S. viu sua média de relações despencar de sete para duas vezes por semana - o que para vários homens de sua idade já seria uma marca histórica. Ele conseguiu reverter esse quadro com aplicações periódicas de injeções de testosterona. "Fiquei satisfeitíssimo com o resultado", conta. "Minha esposa não sabe que estou fazendo o tratamento, mas tenho certeza de que percebeu a diferença." Segundo o advogado, graças ao hormônio a freqüência de suas relações voltou a ser diária. "Agora, sempre que sou provocado, tenho condições de comparecer", brinca.
Adesivos - Além dos relatos de retomada do apetite sexual, o uso de testosterona também é apontado como capaz de proteger discretamente contra a osteoporose e de favorecer o bem-estar geral de homens que estão na andropausa. O empresário F.P.S. conta que, desde que passou a tomar uma injeção a cada 21 dias, se sente mais disposto. "Estou menos nervoso e mais bem-humorado", confessa. O médico M.P. também mudou para melhor. "O uso de testosterona me devolveu uma sensação geral de bem-estar físico", conta. Segundo os médicos que receitam a reposição hormonal, os benefícios não terminam aí. "Utilizada sob orientação médica, a testosterona retarda o envelhecimento, diminui a irritabilidade e a gordura do corpo e faz bem para a psique", garante Halpern. O uso do hormônio, acredita Flaquer, aumenta a resistência a infecções e ao desgaste intelectual, além de beneficiar os músculos. "Com a testosterona eles ficam mais definidos", diz.
Tradicionalmente receitada em comprimidos ou injeções, a testosterona também pode ser encontrada sob a forma de adesivos transdérmicos. Segundo os médicos, a principal vantagem do uso desses adesivos é que a liberação do hormônio ocorre de forma gradual. "No tratamento feito com injeções, por exemplo, a distribuição do hormônio é irregular", revela Cristiano Santana, que há oito meses vem prescrevendo adesivos importados dos Estados Unidos e da Inglaterra. O empresário F.P.S. sente isso na pele. "O efeito da injeção é mais potente nos primeiros quinze dias. Depois decai consideravelmente", avalia. Ao contrário das injeções, aplicadas a cada 21 ou 28 dias, os adesivos devem ser usados diariamente. A grande desvantagem é o preço. Enquanto uma injeção de 250 miligramas exige apenas 5 reais, um estoque de adesivos suficientes para um mês não sai por menos de 100 reais.
Com todas as facilidades permitidas pela medicina contemporânea, a dúvida: a reposição hormonal para minimizar os efeitos da idade é ou não recomendável? Nesse campo, os homens sentem um pouquinho o gosto dos dilemas enfrentados pelas mulheres na questão de como enfrentar a menopausa. Embora não haja veredictos conclusivos sobre a reposição de testosterona, é preciso levar em conta que até hoje nenhum grupo submetido a tratamento desse tipo foi acompanhado ao longo dos anos por especialistas. Isso significa que, além dos riscos conhecidos, outras contra-indicações da reposição hormonal podem vir a ser descobertas no futuro. Para quem não pode ou não quer esperar uma conclusão definitiva da medicina, é importante deixar claro que, na maioria dos casos, o tratamento não tem hora para acabar. Dura a vida inteira.

Benefícios
Os médicos que receitam testosterona garantem que, em dosagens corretas, seu uso:
• 
Diminui a irritabilidade
• 
Retarda o envelhecimento
• 
Aumenta a resistência a infecções
• 
Aumenta a massa muscular
• 
Melhora o desempenho sexual
RiscosAlguns médicos alertam que a testosterona pode causar:
• 
Ansiedade
• 
Distúrbio de sono
• 
Aumento de pêlo no corpo
• 
Câncer no fígado
• 
Câncer de próstata
• 
Atrofia testicular

Não existe fórmula pronta para a reposição hormonal

Por SBEM PE
reposicao-hormonal-5-47O estrogênio e a progesterona são os principais hormônios femininos. Mas com o tempo, ocorre uma queda na produção desses hormônios pelo organismo, causando uma série de problemas, daí a necessidade de fazer a reposição. De acordo com especialistas, não são todas as mulheres que podem passar por esse procedimento. É o caso daquelas com alto risco de câncer de mama, do endométrio e de útero, além daquelas que tem histórico de trombose. Nesses casos, são necessários métodos alternativos, como reposição de cálcio, vitamina D, hormônio local vaginal, entre outras alternativas.
 De modo geral, a reposição hormonal é indicada para mulheres que se aproximam da menopausa, ou seja, quando a produção dos hormônios diminui. Nessa fase inicial, aparecem sintomas como perda de memória, ondas de calor, e atrasos no ciclo menstrual.
Isso se dá pela queda na produção da progesterona, hormônio produzido 12 dias por mês e que é responsável por preparar a camada interna do útero para a gravidez. Com a sequência de ovulações ao longo da vida, ocorre uma queda na produção desse hormônio. Por isso, inicialmente, se repõe a Progesterona, “enganando” o útero, e a mulher passa a menstruar normalmente. Se a paciente deixa de menstruar, mesmo tomando progesterona, é porque o estoque de estrogênio acabou, e os sintomas voltam, e chega a hora de repor esse hormônio.
O risco da utilização dos hormônios bioidênticos, que são substâncias que possuem a mesma estrutura dos hormônios produzidos pelo corpo. “Hoje em dia há uma parcela de médicos que utilizam o termo para receitar combinações de hormônios que misturam vários tipos de estrogênio, testosterona, progesterona em gel, e fazem a mesma fórmula para todo mundo” se a mulher tomar um hormônio que não precisa, acaba sendo extremamente prejudicial para a sua saúde, causando até sangramento no útero.“É essencial que esse tipo de medicamento seja feito em laboratórios de confiança e com controle de órgãos governamentais”, .
É  preciso que o médico esclareça para a paciente os benefícios da reposição hormonal, assim como seus efeitos colaterais. “Com o esclarecimento, vai ser possível que a mulher decida fazer o tratamento para evitar problemas posteriores e não só para eliminar sintomas desconfortáveis”,.
Medicina Ortomolecular, a primeira vista, pode até parecer algo esquisito, mas não é. Aqueles que já se dispuseram a conhecê-la melhor, descobriram que se trata de uma novidade concreta e científica que, atualmente vem alcançando resultados positivos no combate a várias doenças. Tanto sucesso tem seus efeitos.
Muito embora a descoberta dos radicais livres date do início do século e a química dos radicais livres estivesse bem definida já na década de 40, foi somente em 1956 que formulou-se a primeira teoria relacionando radicais livres com doenças humanas, no caso as moléstias degenerativas da idade e, somente nos últimos anos estuda-se o seu desenvolvimento em doenças crônicas e agudas. A compreensão alcançada através de incessantes pesquisas sobre os mecanismos bioquímico se biológicos da atuação a nível molecular e energético dos Oligoelementos no ser humano constitui a chave para a medicina do futuro, ou seja, a medicina das funções, também conhecida como Medicina Ortomolecular. Primordialmente, Linus Carl Pauling definiu a Medicina Ortomolecular como sendo o resultado da administração de megadoses de sais minerais e vitaminas. Atualmente, admite-se que a Medicina Ortomolecular inclui também noções de nutrição, atividade física e reabilitação, sem contudo, abolir medidas terapêuticas convencionais. A Medicina Ortomolecular atua na prevenção primária e secundária das patologias, através da nutrição balanceada que fornecerá metabólitos necessários para reprodução, revigoração e regeneração das células. As vitaminas e os sais minerais agem nos diferentes ciclos metabólicos orgânicos para a produção de ATP indispensável para a manutenção tecidual. A atividade física atua tonificando a musculatura e melhora o fluxo sanguineo local. Nas alterações metabólicas (desequilíbrios orgânicos) que levam ao quadro de “doença” são empregados nutrientes que vêm restabelecer o equilíbrio. As doses recomendadas são elevadas em relação às doses mínimas necessárias diárias, pois vão atuar favorecendo o reequilíbrio orgânico e também atuam em caráter preventivo, pois uma super nutrição com dieta adequada e administração concomitante de vitaminas e minerais vem restabelecer o equilíbrio químico. Não resta dúvida de que isto levaria a uma redução na incidência de doenças cardiovasculares, doenças mentais, metabólicas (obesidade, artritismo) e até mesmo, no retardo da envelhecimento.
Terapia Ortomolecular é recente no Brasil e ainda pouco conhecida. Não se trata de uma especialidade nova, mas de um modo de gerenciar a saúde física e mental, cuja regra áurea é prevenir para não remediar, propondo detectar e corrigir os desequilíbrios das funções celulares a nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças, e na vigência destas, somar suas propostas aos tratamentos convencionais de forma que sejam mais eficazes, por períodos menores e com menos efeitos colaterais.
A Medicina Ortomolecular visa a normalização do equilíbrio químico do organismo através de substâncias naturais ao próprio organismo, como as Vitaminas, Minerais e Aminoácidos e “esse equilíbrio é mantido principalmente pela destruição dos Radicais Livres”.

O termo Ortomolecular foi introduzido por Linus Pauling (1901-1994)prêmio Nobel por 2 vêzes (Química em 1954 e da Paz em 1962) na revista Science (160:265-271,1968), propondo que distúrbios mentais poderiam ser tratados pela correção de desequilíbrios ou deficiências de constituintes cerebrais tais como vitaminas e outros micronutrientes, como uma alternativa a administração de drogas psicoativas sintéticas. Linus Pauling é considerado o pai da Biologia Molecular.
Em 1930 passou a estudar as vitaminas, defendendo o uso destas como a base bioquímica das reações celulares em todo o organismo.

Em 1945, com a monografia sôbre alteração da molécula de hemoglobina na anemia falciforme, primeira doença molecular, dá início a Medicina Molecular.

Dentre as doenças moleculares podemos citar a Fenilcetonúria, cujo tratamento consiste na retirada do aminoácidoFenilalanina e na Galactosemia que consiste na retirada do leite.
Em 1960 passou a desenvolver a Bioquímica da Nutrição.

Em 1970 extendeu o conceito Ortomolecular a medicina em geral, como sendo moléculas certas em concentrações certas, caracterizando uma abordagem de prevenção e tratamento de doenças e, alcançar a saúde baseada em ações fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e aminoácidos presentes no organismo.
 

Medicina Ortomolecular

A palavra Ortomolecular vem da junção de orthosdo grego, que significa correto, direito, reto e molecular, vinda do latim, ou seja moléculas corretas ou direitas ou certas. Uma boa analogia para se entender o que é isto, podemos fazer com um par de sapatos. Quando colocamos o direito em nosso pé direito e o esquerdo em nosso pé esquerdo, podemos andar, dançar, caminhar, sem problemas. Mas, basta colocar o sapato direito no pé esquerdo e o esquerdo no pé direito (trocar os sapatos) ou então tirarmos o salto de um dos sapatos, que no final de alguns minutos teremos dores nos pés e se passarmos um dia assim, com eles trocados ou faltando um pedaço do salto em um deles, no final do dia, não só os nossos pés estarão sofrendo, mas também os nossos tornozelos, os nossos joelhos, a nossa bacia, a coluna e estaremos mal-humorados, estressados, etc.

Assim, também ocorre com nossas moléculas, bastando uma estar trocada ou estar faltando algo nelas,ou seja não estando "corretas", por qualquer motivo (stress, metais pesados, radicais livres, etc) que teremos as conseqüências disso em forma de doenças.
Então, por definição, pode-se dizer que a Medicina Ortomolecular trata-se da orientação terapêutica que tem por objetivo restaurar, no plano molecular, as concentrações normais de substâncias como vitaminas, minerais, aminoácidos, "smart-drugs", etc, normalmente presentes no organismo.
A Medicina Ortomolecular está fundamentada:
1- Nos princípios propostos por Linus Pauling;
2- Na Nutrologia, especialidade médica que se preocupa com a qualidade da alimentação, necessidades calóricas diárias, referentes a cada indivíduo e de acordo com a sua atividade física ou sua patologia pré-existente, repondo ou restringindo os nutrientes como proteínas, gorduras, açúcares, minerais, vitaminas, fibras e água, que sejam indispensáveis ao equilíbrio das reações químico-físicas de todo o organismo.

O equilíbrio metabólico e energético é básico a todas as especialidades médicas. Das centenas de substâncias que entram nos processos metabólicos, todas são sintetizadas no organismo, com exceção de 47, chamadas nutrientes essenciais que deverão ser introduzidas prontas do meio externo, pela alimentação e ou suplementação.

3- No ambiente, detectando e corrigindo as intoxicações provenientes do ar, solo e água, assim como as substâncias ingeridas junto aos alimentos - conservantes, corantes, acidulantes, agrotóxicos, adoçantes e minerais tóxicos. Avaliando a poluição sonora e as fontes de radiações nocivas. Promovendo melhora do saneamento, condições de moradia e ambiente nos diversos tipos de trabalho.
Estudando e pesquisando ligações químicas, enredou pelo intrincado campo da bioquímica – a química dos seres vivos – definindo a doença sob uma ótica diferente, uma outra perspectiva. Linus Pauling escreveu: “A doença tem uma base, um substrato molecular e distúrbios na complexa interação e cadeia entre moléculas geram doenças”.
Diretamente associado à Medicina Ortomolecular está o conceito de Radicais Livres:

Os Radicais Livres são definidos como um átomo ou um grupo de átomos com um elétron não emparelhado ou seja a perda de um elétron da camada mais externa desse átomo ou seja, toda molécula que tem um elétron ímpar em sua órbita externa.



Os radicais livres são altamente instáveis e reativos, reagindo com outras moléculas criam novos componentes com muita rapidez.
Efeitos nocivos da poluição, energia de alta radiação, raios UV, raios gama, agentes químicos ou medicamentos quebram a paridade da órbita externa das moléculas, criando os radicais livres.

Os radicais livres desencadeiam vários processos patológicos, como: envelhecimento precoce, processos isquêmicos, inflamação, rejeição de órgãos transplantados.




A Medicina Ortomolecular surgiu justamente para corrigir os desequilíbrios químicos provocados pelos Radicais Livres, pois eles desempenham papel importante nas doenças e no envelhecimento. Porém  num organismo equilibrado e saudável, elas  são logo destruídas. Nas pessoas em que são encontrados altos níveis de Radicais Livres é com o uso de Anti-Oxidantes que o equilíbrio é refeito, juntamente com diversas outras medidas preconizadas pela Medicina Ortomolecular.

Na estratégia Ortomolecular o médico deve estar apto a :

1- descobrir quais nutrientes essenciais estão em déficit ;
2- se existe metais tóxicos no organismo;
3- como está funcionando o sistema endócrino;
4- como estão os sistemas de excreção : intestinos, fígado e rins, e
5- se existe intolerância ou alergia alimentar.


O primeiro desafio do Médico junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando e o segundo desafio é descobrir se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e ás células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.

Esta primeira abordagem da Medicina Ortomolecular constitui-se nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas. A sua aplicação aumenta a eficácia dos tratamentos convencionais ou complementares. O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso, geralmente estranhos ao organismo. É fácil compreender que um organismo sem deficiências e sem substâncias a ele estranhas reagirá muito melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em condições ideais de funcionamento.

Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 47 delas. Estas substâncias são chamadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente do organismo como um todo.



Os 47 nutrientes essenciais que devem ser recebidos do meio externo:

Além da Água e do Oxigênio:
Aminoácidos:
1-Histidina
2-Leucina
3-Isoleucina
4-Valina
5-Lisina
6-Metionina
7-Fenilalanina
8-Treonina
9-Triptofano

Ácido Graxo essencial:
10-Ácido linoleico
Vitaminas:
11-Tiamina (B1)
12-Riboflavina (B2)
13-Niacina (B3)
14-Piridoxina (B6)
15-Ácido fólico (B9)
16-Cobalamina (B12)
17-Ácido pantotênico
18-Biotina
19-Ácido para-amino-benzóico (PABA)
20-Inositol
21-Colina
22-Ácido ascórbico (C)
23-Retinol (A)
24-Calciferol (D)
25-Alfa tocoferol (E)
26-Menadiona (K)

Sais minerais:
27-Sódio
28-Potássio
29-Cálcio
30-Fósforo
31-Magnésio
32-Manganês
33-Ferro
34-Cobre
35-Zinco
36 - Selênio
37 - Cromo
38- Iodo
39 - Enxofre
40 - Lítio
41 - Boro
42 - Flúor
43- Vanádio
44- Molibdênio
45-Ácido lipóico
46-Taurina
47-Bioflavonóides (rutina, hesperidina, quercetina)

 



O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revistos, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida), exame físico, a alguns exames, como por exemplo, oMineralograma, (exame do fio do cabelo), que nos mostrará os minerais essenciais, que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam encontrar-se no organismo e necessitam ser retirados.

3 comentários:

  1. Incrível estava procurando respostas pra o problema que estou passando no momento momento e acho encontreu aqui a resposta vou procurar um proficional na área de nutrologia gratidao dr° você ajuda muito postando pra população explicando tudo sobre nosso organismo humano e suas patologias gratidao namaste

    ResponderExcluir
  2. Muito obrigado pelas informações

    ResponderExcluir