Metade das crianças e adolescentes nos Estados Unidos não está bebendo água o suficiente.
RIO - Levar uma garrafa na bolsa ou na mochila, manter um copo sempre perto, não consumir o líquido só quando está calor talvez sejam medidas necessárias. Um novo estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard mostrou que mais da metade das crianças e adolescentes nos Estados Unidos não está bebendo água o suficiente.
A pesquisa, publicada na ? American Journal of Public Health? também constatou diferenças raciais/étnicas e de gênero no estado de hidratação. Os meninos são 76% mais propensos do que as meninas a ficarem desidratados, e negros não-hispânicos são 34% mais propensos do que os brancos não-hispânicos. Quase um quarto das crianças e adolescentes relatou que não bebia água.
?A boa notícia é que este é um problema de saúde pública com uma simples solução?, afirmou o autor sênior Steven Gortmaker, professor da prática da sociologia da saúde. ?Se podemos nos concentrar em ajudar as crianças a beber mais água - uma bebida de baixo custo e sem calorias - podemos melhorar seu estado de hidratação, o que pode permitir que muitas crianças se sintam melhor durante o dia e vão melhor na escola.?
Beber água é essencial para os processos fisiológicos, tais como a circulação, o metabolismo, a regulação da temperatura e a remoção de resíduos. Embora a desidratação excessiva esteja associada a graves problemas de saúde, a leve desidratação já pode causar problemas, incluindo dores de cabeça, irritabilidade, piores desempenho físico, e redução do funcionamento cognitivo.
Os pesquisadores analisaram dados de 2009-2012 de mais de 4 mil crianças e adolescentes com idades entre 6 a 19, examinando a concentração da urina para determinar a hidratação. Os dados foram retirados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do país, um estudo anual realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
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