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6.08.2015

Venda de fórmula infantil é proibida após reações alérgicas







Andreia Verdelio
Da Agência Brasil, em Brasília






Governo do DF muda marca de leite sem lactose e provoca alergia em bebês 8 fotos

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal mudou a marca do leite em pó sem lactose fornecido aos bebês com alergia. A jornalista Camila Tavares, mãe de Júlia, de um ano e quatro meses, conta que recebia o leite da marca Neocate, mas passou a receber Amix
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (8) a fabricação e venda de todos os lotes da fórmula infantil para lactentes e de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância destinada a necessidades dietoterápicas específicas com restrição de lactose à base de aminoácidos, da marca Amix. 

O leite já havia provocado reações alérgicas em crianças no Distrito Federal.
A Anvisa recebeu denúncias de reações adversas em crianças alérgicas a leite de vaca após o consumo dos lotes 14F0901, 14H13 e 14E1901 do produto. As reclamações foram feitas à Vigilância Sanitária do Distrito Federal e à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Após inspeção realizada na empresa fabricante Pronutrition do Brasil Indústria e Comércio de Suplementos Alimentares, em Valinhos-SP, entre 27 e 30 de abril deste ano, foram constatadas irregularidades no cumprimento das boas práticas fabricação, implicando risco à saúde dos consumidores do produto.
A fórmula é fabricada pela Pronutrition do Brasil para a Invita Nutrição Especializada, de Belo Horizonte-MG. Em nota, a Invita discordou da proibição e disse que vai contestar judicialmente a decisão. Segundo a empresa, as denúncias não foram acompanhadas de nenhuma comprovação que possa certificar a ausência da qualidade e segurança da fórmula Amix.
A Invita acrescenta que todos os lotes do produto sempre foram analisados em laboratórios externos, habilitados pela Anvisa, e possuem comprovação científica da adequação nutricional e ausência de proteínas. "A Invita desde o início das denúncias prestou todos os esclarecimentos e forneceu todas as informações necessárias para que a investigação fosse conduzida de forma breve e eficiente. Portanto, afirmamos que a nossa unidade fabril sempre atendeu e cumpriu com as Boas Práticas de Fabricação evidenciadas por aprovações, obtidas após inspeções realizadas anteriormente, comprovando assim que não havia risco à saúde dos consumidores", informou em nota.
A resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União.





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