Qualquer pessoa consegue acompanhar percurso do equipamento espacial.
Sonda atingiu o ponto mais próximo de Plutão na manhã desta terça-feira.
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Um aplicativo que pode ser usado em computadores permite a qualquer pessoa "vigiar" o percurso da sonda New Horizons, da agência espacial americana (Nasa), que atingiu nesta terça (14) a menor distância de Plutão, em um feito histórico para a ciência.
Chamado de "Eyes on Pluto" (Olhos em Plutão, na tradução do inglês), o app permite visualizar a distância percorrida pela sonda e acompanhar a sua velocidade.
Para acessar a versão para computadores desktop basta clicar aqui.
Viagem histórica
Depois de viajar por nove anos e quase 5 bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra), o equipamento conseguiu ficar a 12.500 km do planeta anão.
Viagem histórica
Depois de viajar por nove anos e quase 5 bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra), o equipamento conseguiu ficar a 12.500 km do planeta anão.
Tal fato vai colaborar com a ciência para analisar mais detalhes sobre a superfície e a temperatura de Plutão e de sua região, chamada de Cinturão de Kuiper.
Às 8h50, horário de Brasília, o relógio com a contagem regressiva da Nasa zerou, o que, de acordo com os especialistas, era um indicativo de que a sonda teria feito a aproximação prevista.
Cientistas presentes na sede da Nasa comemoraram no momento em que a contagem regressiva acabou. A maioria vibrava e balançava pequenas bandeiras dos EUA (VEJA O VÍDEO).
Nenhum dado deve ser transmitido nesta manhã, já que a New Horizons precisa estar silenciosa para captar o máximo de informações sobre Plutão e sua maior lua, Caronte.
A informação foi confirmada pelo chefe da missão New Horizons, Alan Stern. "Fique ligado. Por volta das 21h [22h, hora de Brasília] vamos saber se ela [a sonda] sobreviveu ao sistema de Plutão. Mas é sempre bom um pequeno drama, já que é uma exploração verdadeira”, disse ele, que agradeceu a ajuda de sua equipe em uma coletiva de imprensa.
O motivo da preocupação é que na região há muitos meteoroides e destroços da formação do Sistema de luas de Plutão. Essas "pedras no caminho" podem colidir com a sonda e destruí-la. Segundo a Nasa, a chance de impacto é de 1 em 10 mil, considerada alta.
As informações principais, incluindo fotos de altíssima resolução, serão enviadas na quarta-feira (15), durante uma transmissão de dados mais longa.
Trajetória
A sonda foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. Ela viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade.
Desde então, a sonda ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro do ano passado.
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda vão captar essas imagens, que serão transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
A sonda foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. Ela viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade.
Desde então, a sonda ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro do ano passado.
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda vão captar essas imagens, que serão transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
A New Horizons viaja pelo espaço carregando as cinzas do cientista Clyde Tombaugh, que descobriu Plutão em 1930, além de outros itens, como duas bandeiras americanas.
ENTENDA A MISSÃO EM 2 MINUTOS NO VÍDEO
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