Associação de periodontistas tem serviço online para que pessoas possam alertar parentes e amigos portadores do transtorno, com dicas de tratamento
A ABHA faz uma triagem das mensagens antes de elas serem enviadas, para evitar possíveis conteúdos desrespeitosos. Além das dicas, o portador da doença também recebe uma lista de contatos de especialistas capacitados para curar o distúrbio. Para a periodontista Beatriz Alhanati, o maior objetivo do serviço é ajudar na cura da halitose — segundo dados da associação, a patologia atinge 30% da população brasileira.
“As notificações permitem que as pessoas saibam que têm mau hálito, procurem tratamento e melhorem. Pode ser que algumas fiquem chateadas e nem confiem nas mensagens, mas, no fundo, elas ficam eternamente agradecidas pela carta”, afirma a integrante da ABHA.
As principais causas da halitose são doenças bucais, que alteram a qualidade da saliva ou causam sangramentos na boca, e distúrbios gastrointestinais. Ficar em jejum durante um longo período também não é o ideal, pois o estômago fermenta a reserva de gordura do organismo, gerando o problema, explica a periodontista. Beatriz destaca ainda que o estresse é outro fator que pode gerar o incômodo, por alterar os processos digestivos. “O tratamento da halitose envolve a avaliação completa da saúde do paciente, por meio de exames médicos, já que o incômodo pode estar relacionado ao lado emocional da pessoa. É um acompanhamento individualizado”, diz.
A prevenção é por meio de higiene da boca e da língua, para evitar a entrada de bactérias e, com isso, o aparecimento da doença. O paciente deve fazer uma consulta periódica ao dentista.
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