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7.07.2015

Mercado de medicamentos movimentará R$ 132,15 bi




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Estudo do IBPT traça completo perfil do segmento de produção, distribuição e comercialização de remédios no PaísFoto: DivulgaçãoEstudo do IBPT traça completo perfil do segmento de produção, distribuição e
 comercialização de remédios no País
Com expressivo crescimento registrado nos últimos 
anos, o mercado de medicamentos no Brasil, 
incluindotodos os canais de distribuição no 
atacado, varejo e exportações, movimentou
 125,07 bilhões em 2014. A expectativa
 é de que em 2015, mesmo com a
 desaceleração econômica, o segmento encerre o 
ano com 132,15 bilhões. As informações estão no
 estudo concluído pelo Instituto Brasileiro de 
Planejamento e Tributação (IBPT),disponível em http://pharma.ibpt.org.br, que traçou um
 completo cenário deste mercado no País.
Com este crescimento, o Brasil figura entre os 
seis maiores mercados farmacêuticos do mundo, 
com perspectiva de subir mais uma ou duas 
posições até 2018.
"O acesso à informação, a expansão de usuários 
de planos e de seguros privados de saúde,
 bem como os aumentos do uso da rede pública,
 entre outros aspectos, estimularam a procura
 por atendimento médico, e consequentemente, 
geraram maior demanda por medicamentos",
 afirma o presidente do Conselho Superior e 
coordenador de estudos do IBPT, Gilberto
 Luiz do Amaral.
O estudo do IBPT ressalta que o aumento na 
produção e consumo envolve a crescente 
participação de mercado dos medicamentos
genéricos e dos que não exigem prescrição
 médica. "Em 2010, os genéricos representavam
 17% das vendas no varejo e em 2014,
 passaram a equivaler a 25% deste nicho,
 chegando a um quarto do total de 
medicamentos consumidos no País", 
explica Amaral, enfatizando que atualmente 
há 103 mil farmácias e drogarias, entre
 matrizes e filiais, que totalizaram ganhos
 de R$ 50,83 bilhões na venda de 
medicamentos em 2014.
Em relação à distribuição pública de remédios
 à população, o levantamento aponta que 
89,17% de toda a compra governamental 
se destina aos programas do Ministério da
 Saúde e das Secretarias Estaduais e 
Municipais da Saúde, enquanto 10,83% 
são adquiridos por outros órgãos dos
 poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
"Em 2014, o mercado público movimentou
 R$ 11,58 bilhões, sendo que o governo 
federal responde por 63,39% da aquisição
 desses produtos, seguido dos governos
 estaduais, com participação de 30,31%;
 e municipais, com 6,30% das compras
de medicamentos", afirma o diretor de
 negócios do IBPT, Cristiano Lisboa Yazbek.
Mesmo com a desaceleração econômica 
prevista para 2015, estima-se um crescimento
 nominal em torno de 5,7% no segmento. 
A empregabilidade também está em alta no
 setor, que contratou mais de 596 mil
 trabalhadores no ano passado para a
 fabricação e comércio dos produtos de 
uso humano e veterinário. "A alta carga 
tributária incidente na produção de 
medicamentos, também retratada no
 estudo, resulta em mais de 30% de
 tributos sobre o preço pago no produto
 pelo consumidor final, sendo um dos principais
obstáculos ao crescimento deste mercado
 e ao acesso da população à saúde. 
A redução da carga tributária nos remédios
 poderia ampliar o consumo, além de
 contribuir para a melhoria da qualidade
 de vida dos cidadãos", observa Yazbek.
(Redação - Agência IN)

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