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8.17.2015

Não haverá impeachment, nem renúncia de Dilma


Mesmo inexpressivos, atos não anulam jogo político

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Para Tereza Cruvinel, colunista do 247, manifestações deste domingo contra o PT e o governo "foram expressivas, mas não suficientes para encurralar o governo. Não devem ser desprezadas, mas não serão determinantes no curso da crise política"; na avaliação da jornalista, "se conseguir avançar com os movimentos da semana passada, que lhe tiraram do isolamento e proporcionaram mais oxigênio, a presidente Dilma Rousseff pode vencer a crise no jogo institucional, suprimindo qualquer pretexto jurídico para seu impeachment. A melhora da popularidade ficaria para depois, condicionada aos resultados da economia"; "A rejeição de grande parcela da sociedade ao governo, traduzida pelos protestos", acrescenta Tereza, "é um dos elementos da crise, mas não é o único"

PSDB abraça oficialmente o golpe contra a democracia

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Um dia depois das manifestações, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que seu partido defenderá, no Congresso Nacional, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, eleita, de forma legítima, há menos de um ano; nesta tarde, outro parlamentar do grupo aecista, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), defendeu a renúncia da presidente, assim como fez, mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; tucanos, que governaram o país durante oito anos e enfrentaram momentos de baixíssima popularidade, com desemprego recorde, apagão e diversos escândalos de corrupção, abraçaram de vez o golpismo

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