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9.29.2015

Bovespa avança em recuperação após sete quedas seguidas


29/09/2015 10h34 - Atualizado em 29/09/2015 12h34

Na véspera, Ibovespa recuou a patamar mais baixo desde abril de 2009.
Forte queda da Vale, bancos e Petrobras pesou sobre o índice.

Do G1, em São Paulo
O principal índice da Bovespa opera em alta nesta terça-feira (29), com o avanço de preços do petróleo beneficiando a Petrobras, após o Ibovespa perder 9,5% em sete sessões seguidas no vermelho. O avanço nas ações da Vale e bancos também ajudava a sustentar a alta.
Às 12h30, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de São Paulo, subia 1,11%, a 44.444 pontos. Veja a cotação.
Destaques do dia
As ações da Petrobras avançavam mais de 4%, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo no mercado externo.
A estatal informou na véspera que confirmou descoberta de petróleo leve no pré-sal da área de Carcará, na Bacia de Santos. A equipe da corretora Rico aprovou a notícia, mas ponderou que em momentos como o atual acaba se tornando não tão relevante. "Endividamento, dólar e preço do petróleo são as grandes preocupações no momento", disse em nota a clientes.
Em meio à manutenção de incertezas políticas e fiscais no radar, notícias corporativas locais também ocupavam a atenção, como a de que a diretoria da Vale vai propor ao Conselho de Administração reduzir em US$ 500 milhões os dividendos de 2015.

Véspera
Na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo recuou 1,95%, aos 43.887 pontos. Foi a sétima queda seguida, pressionada pela forte queda nas ações da Vale, Petrobrasx e bancos. A baixa nos preços de commodities e quedas de bolsas no exterior também pesaram, enquanto persistem apreensões com a economia doméstica e cenário político.

Este foi o menor valor desde o dia 7 de abril de 2009, quando o índice fechou a 43.956 pontos – em meio ao auge da crise financeira internacional.
Por volta do fechamento, as ações da Vale estavam entre as maiores perdas do dia, com queda de mais de 7% nas preferenciais e ordinárias.
Os papéis do Bradesco também apareciam entre as maiores baixas, com recuo acima de 5%. Ações de outros bancos também ajudaram a pressionar a queda do índice.
Já as ações da Petrobras recuavam mais de 4% (preferenciais e ordinárias), acompanhando a fraqueza dos preços do petróleo. A forte alta o dólar nesta segunda-feira aparecia como outro elemento negativo, em razão do impacto na já bastante elevada dívida da estatal.

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