webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

9.11.2015

Brasil aprova novos medicamentos para hipertensão e diabetes

Genéricos diminuem o valor do medicamento em até 35%; nos Estados Unidos, nova substância para impedir vômitos e náuseas na quimioterapia é liberada

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), aprovou dois medicamentos importantes para o tratamento da diabetes e hipertensão no começo de setembro.
Um deles foi o besilato de levanlodipino, um genérico da classe dos bloqueadores dos canais de cálcio, indicado para hipertensão. A aprovação vai fazer com que a substância chegue com um preço 35% menor no mercado.
Novos medicamentos atuam em doenças que mais afetam os brasileiros hoje. Foto: Ingimage
Novos medicamentos atuam em doenças que mais afetam os brasileiros hoje. Foto: Ingimage
A concessão do registro como genérico significa que  medicamento é equivalente terapêutico de seu referência e que possui qualidade, eficácia e segurança comprovadas.

Já para o tratamento da diabetes, a agência aprovou o Trulicity, medicamento à base de dulaglutida, que atua aumentando a secreção de insulina (hormônio que ajuda na ‘queima’ da glicose) e suprimindo a secreção do glucagon (substância que, ao contrário da insulina, estimula a liberação de glicose).

O medicamento pode ser associado ao uso da metformina, o mais usado para o tratamento da diabetes hoje e disponível no Programa Farmácia Popular do governo.

Nos Estados Unidos

Já o FDA, agência que regula o setor de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou na última semana o medicamento Varubi, indicado para o tratamento de náusea durante a quimioterapia.

O Varubi bloqueia os receptores (NK)-1. Os receptores são proteínas presentes nas células que se unem a hormônios e outras substâncias, permitindo sua ação. Nesse caso, os (NK)-1 atuam no caminho de reflexo para o vômito.

O medicamento, no entanto, só atua na fase tardia dos enjôos na quimioterapia. As náuseas na quimioterapia possuem uma fase aguda (nas primeiras 24 horas da terapia) ou na tardia (quando persistem os enjôos por até uma semana após o tratamento).

Nenhum comentário:

Postar um comentário