webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

9.16.2015

Medidas propostas não tiram direitos da população, diz Joaquim Levy

Agência Brasil
As medidas de ajuste fiscal propostas para o Orçamento de 2016 não retirarão direitos da população, disse na terça-feira (15) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em entrevista à NBR, ele declarou que os cortes de gastos e os aumentos de tributos têm como objetivo restaurar o equilíbrio da economia, com o mínimo de sacrifício.
Segundo Levy, os cortes procuraram preservar os principais programas sociais do governo, com o foco nos aumentos de tributos afetando as grandes empresas. “Os objetivos são colocar a economia em reequilíbrio, de maneira que possa superar esse momento, voltar a crescer e gerar mais empregos. Elas foram desenhadas de tal maneira que o governo possa alcançar objetivos sem alterar em nada os direitos das pessoas, sem mexer em salário mínimoou em programa social”, declarou.
>> Levy pede que Congresso assuma responsabilidade em relação a ajuste fiscal
Em entrevista à NBR, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que as medidas não tirarão direitos da população
Em entrevista à NBR, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que as medidas não tirarão direitos da população
Sobre a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro insistiu que o tributo é provisório, de fácil recolhimento e sem impacto na inflação, diferentemente de impostos cobrados sobre o consumo, que são repassados para os preços.
“[A CPMF] é um imposto que não causa grandes problemas na economia, um imposto que todo mundo paga. É um imposto provisório para enfrentar um momento especial. Fácil de recolher e que não bate na inflação”, acrescentou Levy.
Em relação aos cortes de despesas, o ministro destacou que os gastos do governo não cresceram neste ano em termos reais, se for considerada a inflação. Ele disse que qualquer medida de contenção de despesa é válida, citando limites até para o uso de telefones celulares no Poder Executivo. “É pouquinho, mas tudo é importante. Tem de ter disciplina. Estamos gastando menos e cortando do próprio governo”, afirmou.
O ministro reiterou que as principais dificuldades para a economia brasileira foram provocadas pela crise internacional, que tem afetado duramente países emergentes como o Brasil.
Entretanto, ele informou que a economia brasileira começou a dar sinais de recuperação, como o crescimento das exportações e o desempenho da agricultura, com safras recordes. “Há dez anos que as exportações não ajudavam o crescimento de forma líquida. Isso é bom para a indústria porque ajuda a criar empregos na indústria”, concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário