webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

11.17.2015

Estudo alarmante aponta que consumo de álcool começa aos 10 anos no Brasil

Médicos advertem que uso de drogas entre os jovens no país é um dos mais vulneráveis

O DIA
Rio - Iniciado segunda-feira, o 37º Congresso Brasileiro de Pediatria divulga hoje uma informação alarmante: crianças e adolescentes no Brasil estão entre os mais vulneráveis à iniciação ao tabaco, maconha, álcool e crack. O consumo de álcool, por exemplo, começa aos 10 anos, ainda na infância. Um dos itens comemorados entre os médicos é o assunto ter sido colocado em pauta em um evento de saúde. Para eles, é o primeiro passo para a prevenção.
O tema será abordado pelo pneumologista pediátrico João Paulo Becker Lotufo. Seu estudo considerou 6.500 alunos do ensinos Médio e Fundamental de dez colégios no bairro do Butantã, em São Paulo. Segundo ele, na turma de adolescentes do último ano do Ensino Médio, cerca de 25% fuma, 59% inicia a ingestão de álcool, 20% experimenta a maconha e 5% tem contato com o crack. 
Para profissionais,uso de drogas precisa ser mais debatido em casa e na escola para evitar o vício de jovens
Foto: iStockphoto
A intenção é ampliar a discussão sobre o assunto dentro das casas, entre pais e filhos, para prevenir futuros envolvimentos. O projeto foi realizado com entrevistas de cerca de dois a quatro minutos em média com os jovens. O médico distribuiu livretos de acordo com a faixa etária do aluno, com conselhos breves.
Para Valdi Craveiro Bezerra, pediatra da Associação Brasileira de Pediatria, é importante falar sobre a prevenção das drogas ainda na infância. Isto porque o meio que o jovem vive influencia na escolha de experimentar ou não. 
Ele explica que há uma vulnerabilidade relacionada à herança dos genes dos pais com sensibilidade para certos transtornos mentais. O meio em que o indivíduo está inserido é essencial na prevenção e no tratamento. Há jovens que podem ser mais propícios ao consumo por causa da vida que leva, das influências, da falta de diálogo em casa. Isso pode ser prevenido com esclarecimentos na família e na escola.

Nenhum comentário:

Postar um comentário