A ação Bicicleta Segura envolverá a distribuição de folhetos educativos em semáforos e locais de grande circulação de pessoas nas principais cidades.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, lançou a campanha Bicicleta Segura, que irá acontecer em todo o País nos meses de novembro e dezembro. O objetivo é reduzir os acidentes envolvendo bicicletas, principalmente nas grandes cidades, e conscientizar a população para a importância de valorizar a vida com um trânsito mais humano.
Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo revelaram que o número de ciclistas mortos no trânsito se manteve estável nos últimos cinco anos. Em média, 48 pessoas perdem a vida por ano na cidade de São Paulo andando de bicicleta. "Não existem estatísticas nacionais, mas a SBOT estima que no país este número deva estar em torno de 500 mortes anuais", conta o coordenador nacional da campanha da SBOT, Wagner Nogueira da Silva. O ortopedista ainda lembra que quem sobrevive ao acidente muitas vezes passa a conviver com sequelas. "Muitas impedem a volta ao trabalho e também a execução de tarefas básicas do dia a dia", completa.
A ação Bicicleta Segura envolverá a distribuição de folhetos educativos em semáforos e locais de grande circulação de pessoas nas principais cidades. A SBOT ainda irá promover uma campanha de engajamento nas mídias sociais e lança um site com informações. A entidade divulgará um manifesto sobre proteção, respeito e prevenção. "O ciclista deve estar consciente, andar protegido, respeitar as regras e evitar andar nas calçadas. O ciclista pode ser vítima ou causador de um acidente envolvendo um pedestre", ressalta o presidente da SBOT, Marco Antonio Percope.
O conteúdo de toda a campanha destaca a importância dos itens de segurança, como a utilização de capacetes, cotoveleiras e joelheiras. A bicicleta deve ter espelho lateral, luz na parte de trás, buzina e estar sempre em boas condições, principalmente os pneus e freios. O ciclista precisa respeitar as leis e os regulamentos, como sinalizar ao mudar de direção, não andar na contramão e jamais utilizar as calçadas. "Idosos têm medo de bicicleta e crianças podem aparecer de repente e provocar acidentes. Se quiser passar pela calçada desmonte e leve a bicicleta andando. Dessa forma o ciclista passa a ter os mesmos direitos e deveres dos pedestres", enfatiza o presidente da SBOT.
O material informativo ainda ressalta que o ciclista deve dirigir sempre com cuidado, prestando atenção nos veículos maiores. "Sinalize sempre os movimentos. Não ande em corredor para ônibus. Opte por ciclovias e ruas menos movimentadas e haja como determina o Código Brasileiro de Trânsito", alerta o ortopedista Wagner da Silva.
O secretário geral da SBOT, André Pedrinelli, completa: "o ciclista precisa ver e ser visto, usar roupas claras e chamativas ou coletes reflexivos, farol dianteiro e refletores laterais. A bicicleta é um veículo e como tal deve se comportar
A população de SP apoia o prefeito Hadad nas mudanças no trânsito e tb na ciclovia
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