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12.14.2015

Brasil melhora o IDH: “O relatório reconhece que esses programas de proteção social e de transferência de renda como importantes para aumentar o desenvolvimento humano.


Bandeira do Brasil
IDH: o Brasil ocupa o 75º lugar entre 188 países
O Brasil registrou melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014. Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o IDH passou de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado hoje (14), o Brasil teve crescimento acelerado no último ano. O IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: a expectativa de vida, educação e renda.
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O relatório mostra que, no Brasil, indicadores que representam melhorias sociais tiveram avanço, como a esperança de vida ao nascer, que aumentou de 74.2 em 2013 para 74.5 em 2014, e a média de anos de estudo que passou de 7,4 para 7,7 nesse período.

O Brasil acumula trajetória constante de crescimento do IDH. De 2002 a 2014, o crescimento foi 24,2%, o maior no período entre os países da América do Sul. 

Em relação à posição no ranking mundial, de 2009 a 2014 o país avançou três posições.
As políticas públicas brasileiras têm responsabilidade direta sobre esses avanços, segundo a coordenadora do Pnud.

“O relatório reconhece esses programas de proteção social e de transferência de renda como importantes para aumentar o desenvolvimento humano. O desenvolvimento dos países tem acidentes de percurso e, se você tem uma rede de proteção social forte, obviamente as coisas ficam mais seguras para todo mundo”, afirmou Andréa.
O relatório do Pnud, intitulado O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, traz também dados de 188 países e sugere estratégias para criar oportunidades e assegurar o bem-estar dos trabalhadores.

Meteria relacionada com O IDH
Cidadania e Justiça

Brasil é elogiado por combate às desigualdades

Transferência de renda

OCDE reconhece avanços na política social brasileira e recomenda manter ritmo da redução da pobreza no País

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou estudo sobre a economia brasileira, em que afirma que o Brasil tem realizado progressos “admiráveis” na redução da pobreza e da desigualdade. Segundo a entidade, a redução da pobreza se deve não só a um forte crescimento econômico, mas também às políticas sociais eficientes, como o programa Bolsa Família.
“Com base num registro único bastante completo de famílias pobres e de suas condições de vida, o Bolsa Família tem demonstrado ser um possante e bem direcionado instrumento com vista à redução da pobreza, sem praticamente nenhum vazamento”, destacou o documento.
A entidade também reconheceu os avanços na política social brasileira desde o último estudo, há dois anos. O documento mostra que houve aumento de 791 mil famílias atendidas pelo programa de transferência de renda entre junho de 2011, época do lançamento Plano Brasil Sem Miséria, e novembro de 2012. E os níveis médios de benefícios tiveram um acréscimo de 49% entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012.
Recomendações
A OCDE recomendou a manutenção do ritmo da redução da pobreza e da desigualdade no país, reforçando a importância do incremento de recursos para o Bolsa Família e outros programas no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, além do aumento do nível de benefícios proporcionados pelo Bolsa Família.
Desde o ano passado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reforçou o Bolsa Família, com a criação de um benefício complementar que garante que todos os brasileiros que estão no Cadastro Único tenham renda mensal superior a R$ 70, saindo da extrema pobreza. E, por meio da ação de busca ativa, já foram incluídas mais 120 mil famílias no programa, entre dezembro de 2012 e junho passado.
Os programas sociais complementares também poderão, na opinião da entidade, melhorar as perspectivas, para que os beneficiários do Bolsa Família possam encontrar outras fontes de rendimentos e deixar o programa. Para a OCDE, é preciso também expandir a instrução da primeira infância, construir um maior número de escolas para assegurar um ensino com jornada escolar completa em todo o país e expandir o ensino profissional.
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

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