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4.25.2015

Ministro indicado pela Dilma recebe apoio de juristas

BARATA E ALUCINÓGENA, NOVA DROGA ‘FLAKKA’ PREOCUPA AUTORIDADES NOS EUA

Drogas/Entorpecentes

BBC Brasil – Natalia Guerrero BBC Mundo
A flakka é uma versão mais viciante e poderosa de drogas já conhecidas pelas autoridades
Policiais de uma delegacia no Estado americano da Flórida perceberam que alguma coisa estava muito errada quando um homem tentou derrubar a porta de vidro na entrada do prédio, dizendo estar fugindo de furacões.
Naquela mesma semana, em outros pontos do Estado, situações semelhantes ocorreram: numa delas, um homem acabou empalado por uma grade enquanto tentava escapar de assassinos.
Todos imaginários, assim como os furacões. Os dois homens tinham consumido flakka, o nome dado a uma série de drogas sintéticas alucinógenas que está se popularizando nas ruas do Estado.
Ela é uma versão sintética da catinona, um estimulante similar à anfetamina, que causa excitação e euforia.
A flakka pode ser injetada, inalada, ingerida ou fumada. Alguns usuários a combinam com outras drogas, como a maconha, ou produtos farmacêuticos.
“Trata-se de um poderoso estimulante que se vende nas ruas por apenas US$ 5 a dose”, explica James Hall, pesquisador da Universidade de Nova Southeastern, na Flórida.
E uma pequena dose já causa alterações nos batimentos cardíacos e mudanças comportamentais como agressividade e psicose. Em alguns casos, a droga pode até matar. De acordo com o DEA, a agência antidrogas americana, 132 pessoas morreram em 2013 no Estado em casos relacionados ao consumo de flakka.
Em 31 deles, a droga foi considerada a causa direta da morte.
Delírios
Histórias de alucinações como as descritas anteriormente são cada vez mais frequentes, de acordo com as autoridades americanas. Há preocupação especial com os efeitos do consumo da flakka no corpo do usuário.
“O corpo entra em estado de hipertermia, e alcança temperaturas extremas de mais de 40 graus. O indivíduo fica psicótico e na maioria das vezes rasga as roupas. Corre por toda parte e atua violentamente por causa das alucinações”, explica Hall.
“Essas pessoas desenvolvem grande força por causa da adrenalina, e precisam ser controladas por quatro ou cinco policiais. Uma vez controlados há grande risco de morte, e por isso precisam de atenção médica imediata”.
Hall alerta que outro grande risco é a falta de informações sobre a droga, sobre sua dosagem ou mesmo sua combinação com outras drogas, como o MDMA, também conhecido como ecstasy.
“É muito perigoso. Estamos falando de uma droga de doses muito específicas e muitas vezes nem o vendedor nem o consumidor sabem o quanto estão consumindo. Às vezes a flakka é vendida como se fosse MDMA”.
Também preocupa o fato de a flakka ser um tipo de estimulante mais poderoso e viciante que outras drogas.
“O vício é ótimo para o negócio (do tráfico). E a flakka é de uso compulsivo”, explica Hall.
E apesar de haver diversas estatísticas sobre a presença da flakka na Flórida, o especialista acredita que sua difusão geográfica é muito mais ampla.
Segundo ele, autoridades europeias recentemente confiscaram um carregamento de mais de uma tonelada da droga.


DE QUE VOCÊ TEM MEDO?

Você já viu aquelas pessoas que têm medo de tudo, chegando as vezes ao pânico mesmo?
Eu já vi vários tipos de medo...
Medo de dirigir, medo de sair de casa, medo de casar, medo de iniciar um trabalho, medo de não conseguir um trabalho, medo de andar de avião, medo de morrer, medo, medo, medo...
O que é o medo? porque ele se apresenta tão forte que as vezes chega a paralisar?
O que leva uma pessoa a deixar de viver o que ela quer ou necessita por causa desse sentimento tão castrador?
Em algumas situações ele é até importante... Em uma rua escura, num horário onde a maioria das pessoas está em casa dormindo, e você se vê obrigada a estar lá, sozinha... é claro, o medo aí  é um estado de alerta.
Mas... o que leva o medo a dominar algumas pessoas em situações que poderiam ser de aprendizado e acréscimo para seu desenvolvimento quanto pessoa?
Ah!! aí temos uma palavra que podemos refletir um pouco sobre ela... aprendizado...
Parece que o medo está intrínsicamente ligado à uma resistência de aprendizado...
Não que a pessoa se recuse conscientemente a aprender, pelo contrário. Eu penso que ela até gostaria de aprender e se desenvolver.
O problema é que ela não admite errar...
O erro expõe a pessoa perante as outras (ou a ela mesma?) mostrando que ela não é perfeita...
Isso fragiliza, machuca, diminui...
Sentimento de inferioridade? Ou superioridade?
Ambiguidade...
Inferioridade porque uma pessoa com auto-estima elevada, não se importa se errou e se alguém a olha com olhar de crítica ou condenação.
Ela reconhece o seu valor quanto ser humano, com direito de estar e ser neste mundo, independente do que ela faça ou viva.
Seus erros refletem simplesmente sua busca pelo crescimento, e não dá o direito de ninguém colocar nela, pesos que ela não tem necessidade de carregar...
E superioridade também, pois uma pessoa que se sente superior às outras, não suporta olhar para sua própria imperfeição e muito menos, que outras pessoas enxerguem que ela não  é tão perfeita e boazinha quanto queira mostrar...
Então, como lidar com o medo? Como lidar com esse sentimento que paralisa e impede de ser feliz?
Que tal começar olhando para si mesma e entender que nem tudo depende de nós e que existe uma razão maior para estarmos vivos?

Existe um universo infinito além de nós e ele se incumbe de nos impulsionar para nosso objetivo maior, quer queiramos ou não...
Então, porque não relaxar e aproveitar as oportunidades que a vida nos dá?
Isso exige que olhemos para dentro de nós mesmos, sem comparações... Ver que somos grandes e pequenos ao mesmo tempo...
No começo é difícil... mas... quem sabe se desligarmos um pouco a televisão...
Um abraço a todos!!! Até o próximo post!!
Dra Maria Lúcia

http://dramarialucia.blogspot.com/

Revista Lancet" é acusada de fanatismo anti-judeus

RIO — Um dos mais antigos e venerados periódicos médicos do mundo, a revista "Lancet" está sob o ataque de um grupo de mais de 500 profissionais de medicina, entre eles cinco ganhadores do prêmio Nobel, devido à sua cobertura da crise humanitária causada pelo conflito entre Israel e Palestina. Médicos, pesquisadores e professores universitários prometem boicotar a publicação caso ela não se desculpe pelo tom da sua cobertura sobre o assunto.
De acordo com os críticos, a revista vem sendo usada de forma "grosseira e irresponsável" para "fins políticos". A polêmica teve início a partir de um artigo publicado pela "Lancet" com severas críticas à conduta de Israel no conflito em Gaza
Publicado em julho do ano passado, durante um ataque de Israel à Faixa de Gaza, o artigo "Uma carta aberta ao povo de Gaza" continha relatos de testemunhas a respeito do impacto médico dos ataques sobre civis, mas, de forma controversa, não incluía um reconhecimento do papel do Hamas na guerra.
O texto provocou um grande debate entre os colunistas do jornal, com alguns reclamando do seu "fanatismo anti-judeus" e outros alegando que a medicina "não deve tomar partido".
Posteriormente, foi revelado que dois signatários do artigo haviam circulado e-mails com um vídeo sugerindo simpatia à supremacia branca antissemita americana. Ambos se desculparam publicamente pelo vídeo ofensivo, mas o artigo foi mantido no ar assim mesmo. Diante das críticas, o texto ainda foi investigado pelo ombudsman do periódico, porém nenhuma atitude foi tomada em relação a ele.
Boa parte das reclamações se dirige a Richard Horton, atual editor do "Lancet", visto por muitos como apoiante da causa Palestina.
CARTA DE PROTESTO TEM MAIS DE 500 ASSINATURAS
Segundo o grupo que ameaça boicotar a "Lancet", a publicação tem exibido "propagandas de ódio extremistas e estereotipadas", e a editora Reed Elsevier, responsável pela revista, estaria "lucrando com a publicação de material desonesto e malicioso, que incita o ódio e a violência".
Um dos médicos contrários à cobertura da publicação, Sir Mark Pepys, da Universidade de College London, conseguiu com que 396 professores e especialistas em todo mundo assinassem uma carta de protesto contra a revista, que seria submetida ao conselho da Reed Elsevier no mês passado — desde que foi publicado em um site, o documento já conseguiu mais 150 apoiantes. O grupo ameaça boicotar a editora, que publica mais de 2 mil revistas científicas, se as suas demandas não forem atendidas.
Em resposta, no entanto, um grupo rival de médicos, liderados pelo professor Gragam Watt, da Universidade de Glasgow, retribuíram as críticas com uma campanha também on-line pelo não boicote ao "Lancet".
O episódio representa o mais sério caso de ameaça editorial ao "Lancet" desde que o primeiro editor do jornal, Thomas Wakley, enfrentou uma série de processos depois de atacar o nepotismo e a ganância da elite médica, pouco depois que o jornal foi fundado, há 192 anos atrás.

Indonésia inicia preparativos para executar brasileiro e outros 9 réus

Brasileiro Rodrigo Gularte foi preso em 2004 com vários quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surf

EFE
Indonésia - As autoridades da Indonésia começaram os preparativos para executar dez presos condenados no país por narcotráfico, incluindo o brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, apesar de ainda não ter determinado a data das execuções, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
O porta-voz da promotoria da Indonésia, Tony Spontana, disse que a ordem foi emitida nesta quinta-feira, mas explicou que esta ainda não é a notificação final entregue aos presos 72 horas antes de serem executados, conforme informações da emissora australiana " ABC ". Spontana afirmou que a data definitiva depende da resolução de um recurso de apelação apresentado por um preso indonésio na Corte Suprema do país.
Brasileiro na lista de execução por tráfico na Indonésia sofre problemas mentais
Mãe de brasileiro no corredor da morte na Indonésia apela ao Papa

Brasileiro Rodrigo Gularte (centro) foi preso em 2004 com cocaína escondida em uma prancha de surf
Foto:  AP
O mesmo tribunal já rejeitou ações semelhantes de um condenado francês e de um ganês na última terça-feira. O porta-voz confirmou também que um dos réus, a filipina Mary Jane Veloso, será transferida à prisão de Nusakambangan nesta sexta-feira, onde serão realizadas as execuções. Outros presos que serão fuzilados já estão no local há algumas semanas.
Entre eles está Rodrigo Gularte, preso em 2004 com vários quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surf. O governo brasileiro e os familiares de Gularte alegam que ele sofre de esquizofrenia, por isso não deveria ser executado. Apesar dos pedidos de clemência por parte da presidente Dilma Rousseff, do primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, e do presidente da França, François Hollande, o líder indonésio, Joko Widodo, reiterou a firmeza de seu governo contra o narcotráfico e descartou todas as solicitações.
Em janeiro, a Indonésia fuzilou seis presos acusados de narcotráfico, entre eles Marco Archer Cardoso Moreira, o que causou uma crise diplomática entre o país asiático e o Brasil. A Indonésia, que retomou as execuções de réus em 2013, mantém 133 prisioneiros no corredor da morte, 57 acusados por tráfico de drogas, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.

Anvisa e MercadoLivre firmam parceria e lançam o Click Saudável


24 de abril de 2015






Um instrumento de potencial incomensurável. Estes foram os termos usados pelo Ministro da Saúde, Arthur Chioro, para definir o Click Saudável. O projeto é resultado de uma parceria firmada entre a Anvisa e o site MercadoLivre para auxiliar o internauta a encontrar informações mais confiáveis sobre alguns dos produtos que consome. A plataforma virtual foi lançada nesta sexta-feira (24/04), em Brasília.
A fase inicial conta com uma página na internet (www.clicksaudavel.gov.br), que contém diversas informações para orientar a população na compra de produtos de saúde em sites de comércio eletrônico. Dentre os assuntos abordados, estão alimentação, medicamentos, tabaco, produtos químicos, saúde e beleza. O site também possibilita a realização de enquetes sobre o perfil de comportamento e consumo dos usuários da internet.
Durante a cerimônia de lançamento do projeto, o Diretor-Presidente da Agência ressaltou que as informações contidas no Click Saudável são instrumentos relevantes do cidadão, já que internauta poderá conhecer eventuais riscos relacionados ao uso de um produto. “Não dá para achar que o poder público vai proteger o indivíduo dele mesmo. O cidadão tem que saber dos riscos que corre e precisa contar com informações corretas para a tomada de decisão”, explicou.
A Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, também destacou esses aspectos. De acordo com ela, “a educação para o consumo é uma forma de empoderar o cidadão”. No lançamento, Juliana parabenizou a Anvisa e acrescentou que a iniciativa da Agência criou uma ferramenta inovadora para o Estado. “Ferramentas como essa incluem a administração pública em uma linguagem 2.0”, argumentou.
Já o Diretor da Anvisa José Carlos Moutinho ressaltou que o Click Saudável irá auxiliar as ações fiscalizatórias de todo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. “Vai ajudar na identificação precoce de ilegalidades e favorecer a rapidez das ações”, concluiu.
Projeto
A parceria da Anvisa com o MercadoLivre prevê a inserção de 12 milhões de anúncios publicitários com informações de utilidade pública do Click Saudável. O objetivo é orientar os consumidores que procuram por produtos de saúde no site. Além disso, a empresa vai fornecer à Anvisa os dados dos responsáveis por publicidades irregulares e uma ferramenta de busca e remoção desses anúncios.
As propagandas institucionais terão mensagens chamando a atenção do internauta para que ele se proteja de produtos irregulares e publicidades enganosas. São frases como “Comprando cosméticos pela internet? Saiba como proteger sua saúde”; “Vai fazer tatuagem ou maquiagem definitiva? Confira algumas dicas”, entre outras. Todos os anúncios terão um link para o portal, onde serão publicados conteúdos adequados, estimulando decisões de consumo mais conscientes.
Pelo acordo de cooperação, a Anvisa fará um acompanhamento direto dos anúncios relacionados à saúde no MercadoLivre para poder solicitar de forma imediata a remoção de um anúncio veiculado por vendedor que não cumpra com as regras da Agência.
A próxima etapa do projeto prevê a publicação de um edital de chamamento para outras empresas de comércio eletrônico que desejem aderir à iniciativa. A Agência pretende adequar a estratégia do Click Saudável a diferentes empresas que atuam no comércio eletrônico. No processo de chamamento, serão priorizados os sites com maior número de acesso e tipos de produtos divulgados ou comercializados. O edital será publicado nos próximos dias e vai permitir uma mudança na forma de fiscalizar a publicidade e o comércio de produtos relacionados à saúde pela internet.
Comércio eletrônico
A parceria entre a Anvisa e o MercadoLivre é inédita no país. O site de comércio virtual foi escolhido para iniciar o projeto por ser a maior plataforma de compra e venda online do Brasil. São mais de 120 milhões de usuários.
As plataformas de comércio eletrônico provocaram uma verdadeira revolução no comércio de produtos em todo o mundo nos últimos anos, mas tornou necessária a observação de possíveis anúncios de produtos que podem afetar a saúde do consumidor.
Esta nova fase marca o início de uma ação que será mais eficiente do que solicitações pontuais de remoção de anúncios, já que o esforço de articulação com o conjunto de empresas que dominam o comércio eletrônico no Brasil é mais eficaz e fácil do que a fiscalização de milhares de páginas individualmente.
Regras
No Brasil, a venda de cosméticos, alimentos, produtos de limpeza e produtos para saúde pode ser feita pela internet. Entretanto, é necessário que estes produtos estejam regularizados na Anvisa e atendam os requisitos de segurança e eficácia específicos de cada categoria.
Já os medicamentos só podem ser vendidos pela internet por farmácias ou drogarias fisicamente estabelecidas. Ainda assim, não é possível a venda pela internet de medicamentos controlados, ou seja, os de tarja preta e os de tarja vermelha que requerem retenção de receita.
Além disso, as eventuais propriedades terapêuticas de um medicamento só podem ser associadas se as alegações forem comprovadas perante a Anvisa.

Agora é hora de lutar e se mobilizar pela rejeição da PL 4330 no Senado

Decididamente esta não foi uma semana que enseja comemorações para os trabalhadores, os eleitores e a política brasileira. Por pequena maioria, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 4330 sobre mão de obra, abolindo direitos sociais e trabalhistas há longo tempo conquistados e instituindo a famigerada terceirização ampla, geral e irrestrita.
Na Câmara, o placar foi apertado 232 a 203, o que significa que 15 votos mudariam o destino do PL 4330 que permite que empresas subcontratem terceirizados para todos os setores, inclusive para atividade-fim. A emenda foi aprovada com apoio de partidos como o PSDB, PMDB, DEM, PSD e Solidariedade, entre outros, com votos contrários do PT, PCdoB, PSB, PV, PDT, PROS e PSOL.
A matéria agora vai para o Senado, próximo passo da tramitação da 4330, que pode derrubar o projeto aprovado pela Câmara. Aí, temos a promessa do presidenta da Casa, senador Renan Calheiros: no que depender do Senado, garante ele, a medida não entrará em vigor nem tão cedo e nem da forma “ampla, geral e irrestrita”, como defende o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fez de tudo pela sua aprovação.
1° de Maio de luta
O presidente do Senado, inclusive, já traçou até uma estratégia para barrar a proposta na Casa. Programa “desacelerar” a tramitação do projeto e fazer com que ele passe por várias comissões permanentes, além de realizar sessões e audiências públicas nas comissões regimentais e no plenário.
A interlocutores, Renan prevê que conseguirá segurar a votação da proposta pela Casa ao menos durante a sua gestão, que se encerra em janeiro de 2017. Líderes das duas maiores bancadas do Senado, Eunício Oliveira (PMDB) e Humberto Costa (PT), reforçam que do jeito que Cunha quer, a terceirização não passa.
É hora, portanto, de voltar às ruas, promover grandes mobilizações no 1º maio. Hora de chamar a mobilização para um 1º de maio massivo e combativo contra o PL e pela sua rejeição no Senado, que ainda tem condições de fazê-lo, apesar de toda pressão da mídia e do grande empresariado.

Dilma reúne ministros para discutir investimentos e obras de infra estrutura

A equipe econômica defende mais investimentos privados

 e cada vez menos aportes do Tesouro em uma nova

 fase de obras de infraestrutura

A presidente Dilma Rousseff está reunida desde o início

 da manhã deste sábado (25), no Palácio da Alvorada, em

 Brasília, com vários ministros para discutir o programa

 de investimentos em obras de infraestrutura e o novo

 pacote de concessões de aeroportos, rodovias, 

ferrovias e portos. A reunião ocorre em meio à

 discussão interna no governo sobre o montante 

do Orçamento a ser contingenciado para alcançar 

a meta de superavit primário de 1,2% do Produto 

Interno Bruto (PIB), em 2015.

Participam do encontro os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa Civil, Aloizio Mercadante; do Planejamento, Nelson Barbosa; de Minas e Energia, Eduardo Braga; dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; das Cidades, Gilberto Kassab; da Agricultura, Kátia Abreu, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além de representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Em consequência da menor arrecadação e da crise econômica, que têm obrigado o governo a reduzir os gastos públicos e promover um ajuste fiscal, a equipe econômica defende mais investimentos privados e cada vez menos aportes do Tesouro em uma nova fase de obras de infraestrutura.
Na semana passada, durante a Reunião de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy antecipou que até maio o governo divulgaria o novo plano de concessões.
Na noite da última sexta-feira (24), a Fazenda divulgou nota sobre o fechamento de um acordo, em Washington, de uma parceria da pasta com o Banco Mundial para estudar um plano de investimento estrangeiros no Brasil.
Crise de espionagem superada: Dilma visitará Obama nos EUA


Encontro acontece em meio à discussão sobre o montante do Orçamento a ser usado para alcançar a meta de superavit primário
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters