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2.04.2016

Bovespa opera em forte alta nesta quinta-feira

Dólar segue em baixa, refletindo percepção de que o Fed não aumentará os juros nos EUA

O índice Ibovespa, principal da bolsa brasileira, segue tendência de crescimento nesta quinta-feira (4). Na véspera, a bolsa fechou em alta de 2,57%. O avanço dos preços do petróleo e a queda do dólar impactaram positivamente o mercado financeiro do país, bem como as especulações de que o Fed, o banco central americano, não deverá aumentar os juros no país em 2016. 
O setor de mineração e siderurgia é o que mais se destaca no pregão de hoje, com a CSN, a Vale, e a Gerdau S.A. entre as maiores altas do Ibovespa. O avanço do setor pode estar relacionado à repercussão no mercado de uma matéria publicada hoje pela Folha de São Paulo, segundo a qual a presidente Dilma Rousseff, em conversa com Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, teria concordado com o projeto de lei que põe fim à obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora exclusiva do pré-sal e ter no mínimo 30% dos campos da área leiloados. O projeto ainda irá à votação no Congresso. 
Com a desvalorização do dólar, o real se fortalece, favorecendo empresas como a Petrobras, cujas ações também registram grande crescimento nesta quinta-feira. 
Às 10h35, a taxa de crescimento era de 1,74%, a 40.276 pontos.
Às 10h51, o avanço era de 1,33%, a 40.114 pontos.
Às 12h57, o crescimento foi de 3,49%, a 40.968 pontos. 
Às 14h21, o Ibovespa subia 4,08%, aos 41.205 pontos, na esteira, principalmente, da forte valorização das ações da Petrobras e da Vale. Enquanto a PETR3, referente aos papéis ordinários da Petrobras, avançava 8,74%, a R$ 6,72, as ações preferenciais, PETR4, tinham alta de 5,12%, a R$ 4,72. Já a Vale registrava desempenho ainda melhor. As ações ordinárias da empresa (VALE3) subiam 14,32%, a R$ 10,03 e as preferenciais (VALE5) operavam com avanço de 10,78%, a R$ 7,71. 
Às 16:26, o índice avançava 3,36%, chegando aos 40.921 pontos. 
O Ibovespa já fechara na véspera em alta de 2,57%, aos 39.588 pontos, se recuperando, portanto, de forte queda na última terça-feira (2), quando as principais ações da bolsa brasileira (Petrobras, Vale e Itaú) despencaram e a arrastaram para uma baixa de quase 5%. 
Dólar segue operando em baixa
Nesta quinta-feira (4), o dólar opera em baixa, refletindo a percepção do mercado de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, não deverá elevar os juros em um futuro próximo. 
Às 9h49, a moeda norte-americana recuava 1,55%, vendida a R$ 3,8571. 
Às 10h21, o dólar caía 0,94%, a R$ 3,8586. 
Às 13h57, o recuo foi de 0,58%, valendo R$ 3,8729.
Às 14:39, a moeda americana registrava desvalorização de 0,44% frente ao real, cotada a R$ 3,8781.
Às 16:34, a baixa no dólar já era menor, de 0,05%, cotado a R$ 3,8933. 
Na quarta-feira (3), o dólar fechou em queda, registrando o seu menor valor no ano. A moeda americana, influenciada pela alta dos preços do petróleo e dados desanimadores sobre a economia dos EUA, terminou a sessão cotada a R$ 3,9181, em baixa de 1,7%. 
Na última segunda-feira (1), abertura do mês, o dólar já havia atingido sua menor cotação frente ao real até então, ao fechar vendido a R$ 3,9591. Com a baixa de hoje, a moeda estadunidense já acumula uma queda acumulada de 0,76 perante à brasileira em 2016.

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