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3.28.2016

Cínica, mídia distorce fala de Dilma sobre golpe :qual foi o crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff.

247 Engajadas numa tentativa de golpe contra a democracia brasileira, assim como fizeram em 1964, as três famílias que hoje controlam os três principais jornais do País, os Frias, os Marinho e os Mesquita, passaram a se dedicar a um exercício de cinismo. A ordem, agora, é encontrar personalidades que repitam um truísmo: o de que o impeachment não é golpe por estar previsto na Constituição – como se a presidenta Dilma Rousseff algum tivesse dito o contrário.Há dois exemplos no Estado de S. Paulo de hoje (aqui e aqui), um no Globo (aqui) e um no próprio editorial da Folha. O ponto, no entanto, é que Dilma jamais negou que o impeachment em si seja um golpe. O que ela e diversos juristas têm afirmado, assim como políticos com sólida formação jurídica, como o governador maranhense Flávio Dino, é que um impeachment só se torna um processo legítimo quando vem acompanhado de um crime de responsabilidade cometido pelo presidente da República.
Nunca é demais lembrar que o golpe conduzido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com apoio da oposição e de diversos parlamentares acusados de crimes gravíssimos, tem como fundamento as chamadas "pedaladas fiscais" – algo que, como diz Delfim Netto neste domingo, ocorre no Brasil desde D. João VI.
Folha, Globo e Estado, que colaboraram com o golpe militar de 1964 e agora articulam o "golpe institucional" de 2016, são incapazes de demonstrar um ponto singelo: qual foi o crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff.
Enquanto isso não ocorrer, o impeachment, ainda que mascarado pela legalidade, não poderá ser chamado de outra coisa, a não ser o que efetivamente é: um golpe contra a democracia, apoiado por meios de comunicação que deveriam, em tese, defendê-la

Quem é a 'entrevistadora' de Celso de Mello no shopping




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Ana Cláudia, que gravou uma entrevista com o ministro do Supremo Celso de Mello dizendo que impeachment não é golpe, estampa as redes sociais com mensagens fascistas contra o governo Dilma Rousseff e até o relator da Lava Jato na Corte, Teori Zavascki, e fotos ao lado de Ronaldo Caiado em manifestações pró-golpe

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