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4.09.2016

Dilma: “Quanto pior melhor não interessa ao País”

O governador em exercício  Francisco Dorneles (PP) apoia Dilma

Roberto Stuckert Filho/PR: <p>Rio de Janeiro - RJ, 08/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração do Estádio Aquático Olímpico e entrega de Unidades Móveis de Suporte Avançado de Vida Foto: Roberto Stuckert Filho/PR</p>
Na cerimônia em que inaugurou nesta sexta-feira 8 o Estádio Aquático Olímpico, no Rio, a presidente Dilma Rousseff voltou criticar os que apostam no agravamento da crise política e econômica do País; Dilma defendeu o diálogo e a parceria entre setores público e privado para a volta do crescimento; "Hoje, no Brasil, tem um certo clima de quanto pior melhor. Acho que um clima de quanto pior melhor não interessa ao país. Não interessa à necessária estabilidade econômica e política do país", discursou; presidente destacou como elementos fundamental o diálogo, tanto entre as forças políticas, como com os agentes econômicos; "Esse é um símbolo e um exemplo para Brasil de que é possível fazer, quando pessoas de bem se unem em prol do bem do povo brasileiro",  
A presidenta Dilma Rousseff voltou a afirmar hoje (8) que o clima do "quanto pior melhor " no cenário político não beneficia a retomada econômica e a estabilidade do país. Ela defendeu o diálogo e a parceria entre setores público e privado para a volta do crescimento.
"Hoje, no Brasil, tem um certo clima de quanto pior melhor. Acho que um clima de quanto pior melhor não interessa ao país. Não interessa à necessária estabilidade econômica e política do país. Se nós somos capazes de fazer uma Olimpíada, uma Paraolimpíada, somos capazes de fazer também o nosso país voltar a crescer. Para isso, um elemento é fundamental: o elemento da convergência, do diálogo e da parceria. Esse é um símbolo e um exemplo para Brasil de que é possível fazer, quando pessoas de bem se unem em prol do bem do povo brasileiro", disse.
A presidenta deu a declaração em discurso durante a cerimônia de inauguração do Estádio Aquático Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio, construído para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, na zona oeste da cidade.
Os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, filiados ao PMDB, participaram do evento. O partido deixou de apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff no fim de março e determinou que os ministros peemedebistas deixassem seus cargos, mas os titulares das pastas já disseram que pretendem permanecer no governo. O ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, também estava presente na cerimônia.
Também houve a entrega de 146 ambulâncias de UTI móvel que serão usadas nos Jogos Rio 2016 e nos eventos-testes antes da competição.
Estádio Aquático
Construído no Parque Olímpico da Barra, o estádio vai receber as competições de natação olímpica e paralímpica e de polo aquático. Com capacidade para 18 mil lugares, é composto por duas piscinas de 50 metros, uma de competição na área interna e uma de treinamento na parte externa.
O complexo recebeu investimentos de R$ 225,3 milhões do Ministério do Esporte, sendo R$ 217,1 milhões para construção e outros R$ 8,2 milhões para manutenção. Feita de vigas metálicas modulares e piscinas pré-fabricadas, a estrutura foi projetada para ser temporária e desmontável. Após a Olimpíada, a instalação será transformada em ginásios esportivos na capital fluminense.
O Estádio Aquático Olímpico receberá, de 15 a 20 de abril, o campeonato Troféu Maria Lenk de Natação, que servirá como evento-teste da modalidade e reunirá nadadores brasileiros em busca da vaga para a Olimpíada, além de 55 atletas de 11 países. Entre os brasileiros serão 58 clubes, com 356 atletas.
De 22 a 24 de abril, a instalação receberá o Open Internacional Caixa Loterias de Natação Paralímpica, com 212 atletas de 19 países, e servirá como evento-teste da modalidade para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. O polo aquático fecha a sequência de torneios preparatórios na arena, entre os dias 25 e 29 de abril.
O Parque Olímpico da Barra está com 98% das obras concluídas e ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas.
O Palácio do Planalto confirmou que Dilma não viajará para a cidade de Olímpia, na Grécia, para acompanhar a cerimônia de acendimento da tocha olímpica no dia 21 de abril.

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