Construtora mineira Andrade Gutierrez, que doou mais para a campanha
presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do que para a da
presidente Dilma Rousseff, em 2014, levanta a tese de que os recursos
para o PT vieram de propina e nada menciona sobre as doações ao PSDB,
que poderiam ter vindo da quermesse; nas administrações tucanas, em
Minas Gerais, a Andrade foi favorecida com um acordo de acionistas que
lhe deu o controle da Cemig, gigante do setor elétrico, mesmo sendo
minoritária – o que foi revisto, recentemente, na administração de
Fernando Pimentel; acusação da Andrade vem por meio da delação seletiva
de Otávio Azevedo, que só decidiu configurar como propina as doações ao
PT – sem nada dizer sobre o PSDB – após passar nove meses preso;
executivos da Andrade também torceram abertamente pela vitória de Aécio
nas eleições.
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