Fundador do PSDB, economista e ex-ministro dos governos Sarney e FHC,
Luiz Carlos Bresser-Pereira avalia que "o impeachment contra a Dilma
constitui um golpe de Estado" e que, com um eventual governo do vice,
Michel Temer, o padrão moral da política e o cenário econômico vão
piorar; segundo ele, uma guinada neoliberal, provável nesse caso, pode
condenar o Brasil a uma "estagnação de longo prazo"; "Quando você vê a
fotografia das pessoas que estavam na reunião do PMDB e compara o padrão
moral daquelas pessoas com o padrão moral de quem está hoje no
Planalto... com o impeachment, esse padrão moral vai piorar muito", diz
em entrevista; para o cientista político, "a melhor saída, que ainda
acho que é a mais provável, é a rejeição do impeachment, com Dilma
seguindo seu governo"
"Depois de receber o apoio de sindicalistas, movimentos sociais,
juristas, artistas e intelectuais, na quinta-feira a presidente Dilma
receberá no Palácio do Planalto o apoio de um grande contingente de
mulheres e organizações de defesa dos direitos da mulher que se deslocam
para Brasília em marcha contra o golpe e em defesa da democracia",
anuncia a jornalista Tereza Cruvinel, sobre movimento coordenado pela
Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci; a
ministra espera mais de 600 mulheres e dezenas de entidades; "Todos os
dias recebemos pedidos de grupos e organizações femininas querendo se
avistar com a presidente para entregar manifestos e expressar seu apoio.
Por isso resolvemos unificar em um mesmo ato toda esta energia
democrática e cidadã das mulheres de todo o país", disse ao 247
Por meio do colunista Merval Pereira, principal porta-voz dos
interesses da família Marinho, o grupo Globo denunciou como "golpe" a
proposta de novas eleições apresentada pela Folha no último domingo no
editorial "Nem Dilma nem Temer"; posição da Folha atende aos interesses
de Marina Silva, que também pede novas eleições, enquanto a Globo está
fechada com o vice Michel Temer, que também tem apoio de tucanos como
Aécio Neves; a verdade, no entanto, é que tanto as saídas defendidas
pela Globo como pela Folha são golpistas; o único caminho democrático é o
respeito à soberania popular e à Constituição, que não prevê a
possibilidade de impeachment sem crime de responsabilidade
Fundador do PSDB, economista e ex-ministro dos governos Sarney e FHC,
Luiz Carlos Bresser-Pereira avalia que "o impeachment contra a Dilma
constitui um golpe de Estado" e que, com um eventual governo do vice,
Michel Temer, o padrão moral da política e o cenário econômico vão
piorar; segundo ele, uma guinada neoliberal, provável nesse caso, pode
condenar o Brasil a uma "estagnação de longo prazo"; "Quando você vê a
fotografia das pessoas que estavam na reunião do PMDB e compara o padrão
moral daquelas pessoas com o padrão moral de quem está hoje no
Planalto... com o impeachment, esse padrão moral vai piorar muito", diz
em entrevista; para o cientista político, "a melhor saída, que ainda
acho que é a mais provável, é a rejeição do impeachment, com Dilma
seguindo seu governo"
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