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5.11.2016

Petróleo opera em forte alta nesta quarta com dados inesperados dos EUA

Os preços do petróleo negociados em Londres e Nova Iorque passaram a registrar forte alta nesta quarta-feira (11), após momentos de oscilação na expectativa por dados sobre os estoques nos EUA, que vieram inesperadamente com queda, de acordo com o Departamento de Energia norte-americano -- um recuo de 3,4 milhões de barris na semana passada.
Os estoques estão em níveis historicamente elevados para esta época do ano, frisou o departamento, mas a queda inesperada garantiu um choque de otimismo no mercado de petróleo.  
O relatório do Departamento de Energia dos EUA também aponta para um aumento nas importações do Canadá, em meio ao incêndio descontrolado que atingiu a produção da matéria-prima no país.
O mercado ainda responde ao anúncio de dispensa de trabalhadores na Nigéria por razões de segurança, em meio a tensões militares, pela Shell e Chevron. Na semana passada, um ataque a uma plataforma da Chevron paralisou a produção.
Às 9h30, o barril de Brent registrava alta de 1,03%, a US$ 45,99, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, avançava 0,47%, a US$ 44,87.
Às 11h32, o petróleo do Mar do Norte tinha alta de 1,82%, a US$ 46,35; enquanto o crude do Texas avança 1,03%, a US$ 45,12.
Às 15h55, o barril de Brent tinha valorização de 3,38%, a US$ 47,06; e o barril de WTI tinha um acréscimo de 2,75% em seu valor, a US$ 45,89.
Investidores projetam que os preços cheguem a US$ 55 até o final de 2016, com o maior equilíbrio entre oferta e procura. A forte queda no valor dos barris, que girava em torno dos US$ 100 em 2014, prejudicou fortemente a receita de países produtores como Rússia e Venezuela e também de estados como o Rio de Janeiro, no Brasil.
As novas descobertas de petróleo no ano passado registraram o número mais baixo desde 1954, de acordo com a IHS, citada pelo Financial Times, o que pode garantir um déficit na oferta em vez do excesso de agora.

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