O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, na abertura de
inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ele preste
depoimento em até 90 dias sobre as suspeitas de recebimento de propina
de Furnas; a solicitação já foi feita ao ministro Teori Zavascki,
relator da Lava Jato no Supremo; o pedido de abertura de inquérito teve
como base a delação premiada do senador Delcídio do Amaral, mas também
contou com novas informações prestadas pelo doleiro Alberto Youssef, que
relatou que o tucano recebia valores mensais, por intermédio de sua
irmã, da empresa Bauruense, contratada por Furnas; segundo o procurador,
as informações "constituem um conjunto harmônico e apontam para a
verossimilhança dos fatos descritos"; também deve ser ouvido o
ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, apontado por Delcídio como
responsável por repasses de propina; em nota, Aécio disse ter "convicção
de que as investigações deixarão clara a falsidade das citações feitas"
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