Segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, "é forte a convicção de
que o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, acertou com
Eduardo Cunha a anulação das votações do impeachment na Câmara na
conversa que tiveram na sexta-feira"; a jornalista lembra do texto
publicado por Antonhy Garotinho neste domingo, que traz a seguinte frase
de Cunha: “Se eu for abandonado não vou sozinho para o sacrifício" e
que descreve o ex-presidente da Câmara como "abatido, ansioso e com
espírito de vingança", de acordo com um deputado do PR; Tereza menciona
ainda outra consequência: "na Câmara pode ser pedida, pelo atual
governo, a junção do processo de impedimento de Dilma com o de Temer. O
que, em última análise, poderia confirmar a ameaça de Cunha, segundo o
interlocutor de Garotinho: o fim de um governo que nem começou"
Valeu Maranhão. A democracia agradece.
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