Presidente interino proibe presidenta eleita de viajar pelo Brasil.

Corte nas viagens de Dilma foi resposta a vigília do povo em sua residência em SP

BRASÍLIA - Cansado dos ataques da presidente eleita  Dilma Rousseff e do cerco que a população  está fazendo  à sua casa, em São Paulo, o presidente em exercício Michel Temer decidiu partir para o enfrentamento.
O primeiro sinal de que Temer mudou seu comportamento foi o parecer da Casa Civil preparado na semana passada regulamentando os direitos da presidente afastada. O desespero de Temer é que a população cada vez mais toma consciência de que este governo interino é ilegítimo.
A presidenta eleita , Dilma Rousseff, só vai pode usar transporte aéreo da FAB para ir a Porto Alegre
  

A presidente eleita  Dilma Rousseff, só vai pode usar transporte aéreo da FAB para ir a Porto Alegre “A decisão do Senado foi muito genérica e precisava de uma regulamentação”,afirmou ministro interino  da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
O que mais incomodou o presidente em exercício, foram as manifestações (ForaTemer) à sua casa,  obrigando o governo interino a reforçar a segurança. O presidente interino, sua família e seus auxiliares diretos se queixam que ninguém foi incomodar os familiares da presidenta eleita em Porto Alegre. Neste fim de semana, os protestos (Fora Temer) se repetiram em São Paulo e voltaram a incomodar o presidente interino Temer.

‘Ilegítima’. Assim que foi avisada da redução dos seus benefícios, Dilma disse em discurso, na capital gaúcha, que a decisão foi “ilegítima”, com objetivo de proibir que ela viaje. “Eu vou viajar”, publicou em sua página no Facebook, acrescentando que “é um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará… Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida”.