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6.28.2016

‘Reunião entre Temer e Cunha é o último grau de desmoralização do País’


Pedro Revillion : <p>PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 29.05.13: Governador Tarso Genro grava o programa Mateando com o Governador. Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini</p>
Quem avalia é o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) em referência ao encontro entre presidente interino, Michel Temer, e o deputado federal Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB; a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que a reunião aconteceu no domingo (26), em Brasília; "Se Temer realmente recebeu Cunha no Palácio chegamos ao último grau de desmoralização da Republica e o Ciro tem razão em dizer o que diz", disparou Tarso pelo Twitter; pré-candidato do PDT à presidência em 2018, Ciro havia dito que Temer é "chefe de quadrilha" e um "desastre completo". E enquanto isso estão condenando uma presidenta honesta que foi eleita com 54 milhões de votos. Total inversão de valores.

Temer não consegue nem governar sem conversar com Cunha, diz Dilma

Presidente interino teve encontro secreto com o peemedebista para discutir cenário 

O presidente interino Michel Temer (PMDB) teve um encontro secreto com o correligionário Eduardo Cunha neste domingo (26) no Palácio do Jaburu, para avaliar o cenário político. A presidente afastada Dilma Rousseff recorreu às redes sociais para se manifestar sobre a reunião entre peemedebistas: "O presidente interino não consegue nem governar sem conversar com o presidente suspenso da Câmara dos Deputados, que já foi denunciado pelo STF 2 vezes", escreveu Dilma.
O Palácio do Planalto confirmou o encontro, mas Cunha negou a reunião. Quatro dias antes, o deputado afastado se tornou réu no STF pela segunda vez. Cunha, que abriu o processo de impeachment contra Dilma que colocou Temer no poder, além dos processos que enfrenta diretamente, precisa lidar com investigações contra a esposa e a filha na Justiça Federal, e está prestes a ser cassado na Câmara dos Deputados. Ele já havia mandado um recado de que, se cair, levará junto 150 parlamentares que estariam comprometidos com o esquema de corrupção.
Cunha teria telefonado para Temer para pedir o encontro reservado, que foi aceito pelo presidente interino. Uma preocupação dos dois seria a sucessão de Eduardo Cunha na Câmara, que poderia prejudicar as votações -- e o ritmo delas -- que Temer precisa, como a proposta do teto de gastos e de reforma previdenciária. A saída de Cunha vai culminar em uma nova eleição no prazo de cinco sessões, para um mandato-tampão até 1º de fevereiro.
Para a presidente afastada, seu "erro mais óbvio" foi fazer aliança com agrupo da "usurpação e traição". [Na foto, Temer com Cunha um mês antes de assumir articulação política do governo Dilma]
Para a presidente afastada, seu "erro mais óbvio" foi fazer aliança com agrupo da "usurpação e traição". [Na foto, Temer com Cunha um mês antes de assumir articulação política do governo Dilma]
O ex-governador Tarso Genro comentou nas redes sociais que, "se Temer realmente recebeu Cunha no Palácio chegamos ao último grau de desmoralização da Republica".
O deputado federal Ivan Valente (Psol), por sua vez, escreveu: "Como disse Jucá: Temer é Cunha. Ou alguém tem dúvida de que ele age p/ salvar o cúmplice." "Temer adula Cunha porque sabe que se houver delação virá chumbo grosso. Governo Temer não resistirá à tamanha turbulência política."
Para o deputado federal Henrique Fontana, a reunião entre Temer e Cunha no Palácio enquanto Dilma é inocentada no caso das pedaladas fiscais são "motivos suficientes p/rejeitar impeachment e convocar plebiscito."
O ex-deputado estadual Robson Leite também comentou no Twitter: "Temer e Cunha reunidos para 'avaliar o cenário político'... Será que quem foi às ruas 'pelo fim da corrupção' acredita nessa tese?"
Para Dilma, o "erro mais óbvio" que ela cometeu, foi a aliança que fez para a reeleição com o "grupo político de quem teve atitude de usurpação e traição". "Poderíamos ter sido mais contundentes para denunciar golpe articulado pela mídia, descontentes que 'não queriam pagar o pato', oposição e golpistas", afirmou.
"É necessário uma profunda reforma política e não está em questão apenas o mandato do pres. da República, mas de todo o Legislativo. Estamos num momento especial. É preciso recompor conquistas e abrir caminhos para que se crie uma verdadeira democracia", completou Dilma Rousseff.
Michel Temer foi responsável

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