PF prende célula do Estado Islâmico que planejava ataque nas Olimpíadas

Agentes da Divisão de Antiterrorismo da Polícia Federal deflagraram
nesta manhã uma operação para prender dez pessoas que planejavam
realizar um atentado terrorista durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro,
em agosto; os detidos são considerados integrant...

Agentes da Divisão de Antiterrorismo da Polícia Federal deflagraram nesta manhã uma operação que prendeu dez pessoas suspeitas de planejar um atentado terrorista durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto; os detidos são considerados integrantes de uma célula do grupo extremista Estado Islâmico no Brasil; a PF monitorou mensagens em redes sociais e ligações telefônicas trocadas pelo grupo e descobriu que eles estariam tentando adquirir armas

21 de Julho de 2016 às 11:38

247 - Agentes da Divisão de Antiterrorismo da Polícia Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira 21 uma operação que prendeu dez pessoas suspeitas de planejar um atentado terrorista durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, que será realizada em agosto.
Os detidos são considerados integrantes de uma célula do grupo extremista Estado Islâmico no Brasil. Os suspeitos teriam sido recrutados pela internet e jurado fidelidade ao grupo extremista.
A PF monitorou as mensagens e ligações telefônicas trocadas pelo grupo e descobriu que eles estriam tentando adquirir armas e identificar possíveis alvos de ataques durante a Rio 2016.
O juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, emitiu dez mandados de prisão temporária por 30 dias, podendo ser prorrogados por mais 30. Os nomes e os detalhes do planejamento estão mantidos sob sigilo e pelo menos um dos suspeitos seria menor de idade.
Todos os presos estão em um lista de 50 suspeitos de possíveis ligações com grupos terroristas elaborada pelos serviços de inteligência do Brasil.
"Esse grupo deixou de entender que o Brasil é um país neutro e, com a Olimpíada do Rio de Janeiro, entendeu que o País passou a ser um alvo", disse o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em coletiva de imprensa sobre a operação.