"Entregar o Pré-Sal às multinacionais significará menos recursos para
a saúde e a educação e o fim da política de conteúdo nacional, que gera
empregos, renda e tecnologia para o nosso país", diz a nota divulgada
pela Federação Única dos Petroleiros, após a votação da Câmara que
permitiu que multinacionais, como Shell, Exxon e Chevron explorem as
reservas de petróleo descobertas pela Petrobras; "É a fatura do golpe,
que foi articulado em comum acordo com os interesses dos setores
empresariais e de mídia, que nunca admitiram que a exploração do Pré-Sal
fosse uma prerrogativa do Estado brasileiro"; na sessão de ontem, houve
bate-boca entre deputados governistas e integrantes da oposição, que se
vestiram de petroleiros
Em nota, a
Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou duramente a abertura do
pré-sal às empresas internacionais e afirmou que se trata da "fatura do
golpe". Confira abaixo: O povo brasileiro sofreu um duro
golpe nesta quarta-feira, quando a Câmara dos Deputados Federais
aprovou o PL 4567/16, que entrega a operação do Pré-Sal às
multinacionais. Foram 292 votos a favor do projeto e apenas 101
contrários. Além de um crime contra a
soberania, o que aconteceu em Brasília é o primeiro passo para acabar
com o regime de partilha, que conquistamos a duras penas para que o
Estado pudesse utilizar os recursos do petróleo em benefício da
população. Entregar o Pré-Sal às
multinacionais significará menos recursos para a saúde e a educação e o
fim da política de conteúdo nacional, que gera empregos, renda e
tecnologia para o nosso país. É a fatura do golpe, que foi
articulado em comum acordo com os interesses dos setores empresariais e
de mídia, que nunca admitiram que a exploração do Pré-Sal fosse uma
prerrogativa do Estado brasileiro. Apesar da gravidade dos fatos
desta quarta-feira, a FUP e seus sindicatos continuarão defendendo a
soberania nacional e resistindo ao desmonte da Petrobras e do regime de
partilha.
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