Alguém
ainda tem dúvidas do objetivo do Golpe contra a democracia e a derrubada da
Presidenta Dilma? O Banco do Brasil esta sendo preparado para a privatização.
De Banco Público, financiador do desenvolvimento do país, ele volta a lógica de
disputar mercado e obter lucros.
Pra
começar, as áreas de crédito habitacional e para pequenas em icro empresas
serão fechadas.
O
povo do andar de baixo perderá a possibilidade de ter conta no Banco do Brasil.
Afinal, por que trabalhadores vão mesmo querer ter conta no Banco do Brasil, já
que não lhes sobrará salário mesmo? Depois do ataque a Educação, Saúde e
Assistência Social com a PEC 241, preparam o Banco do Brasil para a
privatização. Não sem antes assumir custos incomensuráveis com demissão
“voluntária” regiamente paga com o dinheiro do Banco ainda público. O Brasil, e
o Banco Público do mesmo nome, estão em liquidação para venda no mercado. Você
acha que é papo de blogueiro? Então leia a matéria do Correio Braziliense que
publico a seguir.
Banco do Brasil
troca diretores e planeja demitir 18 mil funcionários
Reestruturação
do banco começa com a extinção das áreas de crédito imobiliário e de relações
com funcionários. Perderam os cargos 10 dirigentes e outros cinco mudaram de
área. Próxima etapa é enxugamento do quadro
O
Banco do Brasil (BB) iniciou ontem o profundo processo de reestruturação que
vem sendo planejado desde o início do governo de Michel Temer. Das 27
diretorias, duas foram extintas: a de Crédito Imobiliário (Dimob) e a de
Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), que ficará com a
recém-criada diretoria de Governança de Entidades Ligadas. Perderam os cargos
10 diretores do banco e outros cinco mudaram de área. A área de Estratégia da
Marca foi cindida para dar lugar às diretorias de Estratégia e Organização e de
Marketing e Comunicação.
Além
dessas mudanças, O BB deve anunciar nos próximos dias um plano de demissões
voluntárias. Os números ainda não estão definidos. Comenta-se nos corredores da
instituição que a meta é reduzir em até 18 mil o atual quadro de 115 mil
colaboradores. A ideia do governo é tornar a instituição mais leve, o que
poderá também reduzir o escopo de negócios.
Aviso
Os
93 funcionários da Dimob foram avisados no final da tarde de ontem que a área
será integrada à Diretoria de Empréstimos e Financiamentos (Diemp), na qual
trabalham outras 133 pessoas. O enxugamento será inevitável. O diretor da
Dimob, Hamilton Rodrigues, vai se aposentar. As áreas reunidas ficarão sob o
comando de Edson Pascoal Cardozo, servidor de carreira do banco, que foi
promovido.
A
Dimob é extramente simbólica. Foi criada há cinco anos, separando-se da Diemp,
quando a economia brasileira bombava e a popularidade de Dilma Rousseff estava
nas alturas. Não há dúvidas de que a área perde prestígio dentro do banco. O
foco era o Minha Casa Minha Vida, uma das principais vitrines da administração
petista. O programa habitacional já vinha perdendo importância há pelo menos um
ano na instituição financeira.
O
BB é hoje o segundo no mercado de crédito imobiliário, com 8,63% do mercado,
perdendo apenas para a Caixa Econômica Federal, isolada em primeiro lugar, com
fatia de 51,72%. Mesmo com a diferença grande, o BB tem uma carteira
respeitável, de R$ 53 bilhões em empréstimos. Isso tende a diminuir muito nos
próximos anos, com a mudança de foco da instituição.
A
diretoria de Entidades Ligadas, que será comandada por Cícero Przendsiuk,
ficará subordinada à vice-presidência de Finanças e passará a acumular as
funções da extinta Unidade de Gestão de Entidades Ligadas. A área será
responsável pelo relacionamento com a Previ, fundo de pensão dos empregados da
estatal, com a Cassi, plano de saúde dos empregados do banco, e com a Economus,
fundo de pensão dos funcionários da Nossa Caixa, comprado pelo BB.
Todas
as alterações foram aprovadas pelo Conselho de Administração do BB. O
colegiado, presidido pelo secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Refinetti
Guardia, também deve promover trocas nas vice-presidências. O processo tem sido
conduzido pelo presidente do banco, Paulo Rogério Caffarelli, com respaldo do
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Fernando
Florencio Campos passará a comandar a diretoria de Mercados de Capitais e
Infraestrutura. O chefe da diretoria de Tecnologia será Gustavo de Souza Fosse.
A diretoria de Agronegócios passará a ser comandada por Reinaldo Kazufumi
Yokoyama. Para a diretoria de Marketing e Comunicação foi designado Alexandre
Alves de Souza. Fabiano Macanhan Fontes será diretor de Soluções de Atacado;
José Eduardo Moreira Bergo, de Segurança Institucional; Marco Túlio de Oliveira
Mendonça, de Crédito; e Márvio Melo Freitas, de Controladoria.
https://luizmuller.com/2016/10/12/banco-do-brasil-se-prepara-para-a-privatizacao-18-mil-funcionarios-serao-demitidos/
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