Ao comentar o Roda Viva com Michel Temer, o jornalista Gleen
Greenwald se espantou com a falta de profissionalismo da imprensa
brasileira, que se comportou de forma submissa em relação ao
entrevistado; Greenwald criticou diretamente a postura de Eliane
Cantanhêde, que sugeriu que criticar Temer significa trabalhar contra o
Brasil; "Fútil e constrangedor", disse Greenwald, para quem questões
centrais foram ignoradas, tais como os meandros da conspiração do
impeachment e o fato de Temer ser ficha suja; como bem definiu Temer,
tudo não passou de propaganda
247 - Em um texto intitulado "Fofocas, gargalhadas,
romance e diversão de montão: as estrelas da mídia encontram seu
Presidente", divulgado no site The Intercept, os jornalistas Glenn
Greenwald e Thiago Dezan comentam a entrevista de Michel Temer a
figurões da grande mídia no programa Roda Viva, da TV Cultura.
"A lista de jornalistas escalados para a entrevista foi bizarra, mas previsível. Quando um presidente empossado é entrevistado somente por veículos que defenderam o processo de impeachment que o levou ao poder, é invitável que a conversa decorrente mais se assemelhe a um churrasco animado entre amigos do que uma entrevista contenciosa", afirmam.
Greenwald se espantou com a falta de profissionalismo da imprensa brasileira, que se comportou de forma submissa em relação ao entrevistado, e criticou diretamente a postura de Eliane Cantanhêde, que sugeriu que criticar Temer significa trabalhar contra o Brasil. "Fútil e constrangedor", disse.
Para o jornalista norte-americano, questões centrais foram ignoradas na entrevista, tais como os meandros da conspiração do impeachment e o fato de Temer ser ficha suja. "Foi preciso assistir à entrevista diversas vezes para crer no que os olhos viam. Com o passar dos minutos, ficava cada vez mais claro que o político e os jornalistas, que evidentemente o adoram, se inclinavam a um terno abraço coletivo", diz ainda Greenwald e Dezan.
Leia aqui a íntegra.
"A lista de jornalistas escalados para a entrevista foi bizarra, mas previsível. Quando um presidente empossado é entrevistado somente por veículos que defenderam o processo de impeachment que o levou ao poder, é invitável que a conversa decorrente mais se assemelhe a um churrasco animado entre amigos do que uma entrevista contenciosa", afirmam.
Greenwald se espantou com a falta de profissionalismo da imprensa brasileira, que se comportou de forma submissa em relação ao entrevistado, e criticou diretamente a postura de Eliane Cantanhêde, que sugeriu que criticar Temer significa trabalhar contra o Brasil. "Fútil e constrangedor", disse.
Para o jornalista norte-americano, questões centrais foram ignoradas na entrevista, tais como os meandros da conspiração do impeachment e o fato de Temer ser ficha suja. "Foi preciso assistir à entrevista diversas vezes para crer no que os olhos viam. Com o passar dos minutos, ficava cada vez mais claro que o político e os jornalistas, que evidentemente o adoram, se inclinavam a um terno abraço coletivo", diz ainda Greenwald e Dezan.
Leia aqui a íntegra.
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