Operação da Polícia Federal prendeu 11 pessoas suspeitas de
fraude no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado neste fim de
semana em todo o País; candidatos presos em Fortaleza (CE) e em Macapá
(AP) sabiam do tema da redação - um deles tinha o tema no bolso e o
texto da redação pronto para ser transcrito; ele também usou um ponto
eletrônico dentro da sala; gabaritos foram compartilhados pelos
candidatos via WhatsApp uma hora antes da prova; "Essa prova foi vazada
de alguma forma", disse nesta segunda-feira 7 a delegada da PF Fernanda
Coutinho, coordenadora regional do Enem no Ceará
Candidatos presos em Fortaleza, no Ceará, e em Macapá, no Amapá, sabiam do tema da redação - um deles tinha o tema no bolso e o texto da redação pronto para ser transcrito. Ele também usou um ponto eletrônico dentro da sala.
Gabaritos foram compartilhados pelos candidatos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp uma hora antes da aplicação da prova.
"Essa prova foi vazada de alguma forma e, não sabemos como ainda, mas os gabaritos chegaram a candidatos antes mesmo de o exame iniciar, isso é fato", disse nesta segunda-feira 7 a delegada da PF Fernanda Coutinho, coordenadora regional do Enem no Ceará.
Foram realizadas duas operações pela PF contra fraudes no Enem. Uma, chamada Jogo Limpo, foi deflagrada em oito estados - Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará - e prendeu 11 pessoas por uso de ponto eletrônico.
Em outra ação, chamada Embuste, a polícia descobriu uma quadrilha que repassava respostas para candidatos de três cidades, em Minas, na Bahia e no Ceará. Nesta, foram cumpridos 28 mandatos, sendo 4 de prisão temporária.
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