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1.05.2017

Dupla Michel Temer-Henrique Meirelles derrubaram a atividade econômica

Fracasso do golpe já impõe mais cortes de gastos


Marcelo Camargo/Agência Brasil: <p>Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)</p>
Como o golpe parlamentar de 2016 e a inépcia da dupla Michel Temer-Henrique Meirelles derrubaram a atividade econômica, levando o Brasil à maior recessão de todos os tempos, serão necessários cortes adicionais no orçamento de 2017 para que o governo federal consiga fechar as contas deste ano; de acordo com o serviço de notícias Broadcast, da Agência Estado, a equipe econômica já discute passar a tesoura em R$ 20 bilhões previstos para este ano – e isso levando em conta a meta fiscal que já prevê um rombo de R$ 139 bilhões; o motivo do corte é simples: a proposta de orçamento prevê crescimento de 1,6% em 2017, mas a média das projeções de mercado já aponta apenas 0,5%; ou seja: a arrecadação será menor do que o previsto e o governo ou terá que propor novos impostos ou elevar ainda mais a meta de rombo orçamentário neste ano 
  A equipe econômica terá que anunciar cortes adicionais de R$ 20 bilhões no orçamento de 2017, mesmo já trabalhando com uma meta de rombo fiscal de R$ 139 bilhões.
As informações do serviço de informações Broadcast, da Agência Estado.
O motivo é simples: como o crescimento deste ano será bem menor do que o previsto na peça orçamentária, os cortes serão necessários para evitar que o governo eleve a meta de rombo fiscal e afunde ainda mais a pouca credibilidade que tem.
Na peça enviada ao Congresso, o governo previu alta de 1,6% do PIB neste ano, mas a média das previsões de mercado aponta para apenas 0,5%, com viés de baixa.
Isso significa que a arrecadação será menor e o governo terá que cortar mais despesas ou propor novos impostos para tentar manter a meta.
Na prática, o golpe quebrou o Brasil. Em 2015, quando o PSDB, de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, se aliou ao PMDB, de Eduardo Cunha e Michel Temer, para instaurar a política do "quanto pior, melhor" e viabilizar o impeachment, o PIB caiu 5%. Em 2016, quando Michel Temer e Henrique Meirelles se mostraram incapazes de conter o déficit e ampliaram o rombo para quase R$ 200 bilhões, a queda será de 3,5%. E 2017 já está perdido.
Ou seja: o Brasil entrou na espiral negativa, com menos consumo, menos investimento, menos arrecadação e mais necessidade de austeridade fiscal.

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