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2.09.2017

Fora Temer

Rio vira praça de guerra com protestos de policiais e contra a venda da Cedae

Em depoimento por videoconferência nesta quinta-feira, 9, ao juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou como testemunha de defesa de Paulo Okamotto sobre o acervo presidencial; FHC disse que o acervo oriundo da troca de presentes entre presidentes e líderes de nações acaba por gerar um "problema" para o ex-mandatário; "Um problema imenso. Como o acervo é de interesse público, você (qualquer ex-presidente) apela para doadores, porque você é obrigado a manter a coleção de objetos, mas não tem recurso para manter", explicou; para o Instituto Lula, as declarações de Fernando Henrique Cardoso confirmam o que diz a defesa do ex-presidente: o acervo presidencial não é formado por bens pessoais e sua manutenção não traz vantagens pessoais a qualquer ex-presidente
Cunha vai para  tudo ou nada: ou será solto ou apodrecerá para sempre
Ao publicar um artigo nesta quinta-feira em que acusa o juiz Sergio Moro de torturar presos provisórios para obter delações premiadas, num "hotel da delação" montado em Curitiba, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deu seu lance mais ousado; ele aposta que, na sessão desta tarde no Supremo Tribunal Federal, a corte colocará freios na Lava Jato, uma vez que um dos objetivos principais da tragédia brasileira – o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e a própria democracia – já teria sido alcançado; no entanto, se não for solto hoje, Cunha, que bateu de frente com Moro, poderá apodrecer para sempre na prisão, mesmo sem ter sido ainda condenado; "sei que minha família e eu poderemos correr o risco de sermos ainda mais retaliados pelo juiz, mas não posso me calar diante do que acontece", escreveu Cunha

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