Centro do Rio de Janeiro virou praça de guerra na tarde desta
quinta-feira 9, com disparos de bombas e coquetéis molotov; em meio ao
caos, Rio poderá viver colapso na segurança, assim como o Espírito
Santo; famílias de policiais querem impedir que eles saiam para o
trabalho; população também protesta contra a venda da Cedae, imposta por
Michel Temer para socorrer o governo de Luiz Fernando Pezão, também do
PMDB, que foi cassado ontem pelo TRE; e servidores vão às ruas por
salários atrasados; agências bancárias e lojas estão sendo depredadas;
assista
Em depoimento por videoconferência nesta quinta-feira, 9, ao juiz
Sérgio Moro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou como
testemunha de defesa de Paulo Okamotto sobre o acervo presidencial; FHC
disse que o acervo oriundo da troca de presentes entre presidentes e
líderes de nações acaba por gerar um "problema" para o ex-mandatário;
"Um problema imenso. Como o acervo é de interesse público, você
(qualquer ex-presidente) apela para doadores, porque você é obrigado a
manter a coleção de objetos, mas não tem recurso para manter", explicou;
para o Instituto Lula, as declarações de Fernando Henrique Cardoso
confirmam o que diz a defesa do ex-presidente: o acervo presidencial não
é formado por bens pessoais e sua manutenção não traz vantagens
pessoais a qualquer ex-presidente
Cunha vai para tudo ou nada: ou será solto ou apodrecerá para sempreAo publicar um artigo nesta quinta-feira em que acusa o juiz Sergio
Moro de torturar presos provisórios para obter delações premiadas, num
"hotel da delação" montado em Curitiba, o ex-deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) deu seu lance mais ousado; ele aposta que, na sessão desta
tarde no Supremo Tribunal Federal, a corte colocará freios na Lava Jato,
uma vez que um dos objetivos principais da tragédia brasileira – o
golpe contra a presidente Dilma Rousseff e a própria democracia – já
teria sido alcançado; no entanto, se não for solto hoje, Cunha, que
bateu de frente com Moro, poderá apodrecer para sempre na prisão, mesmo
sem ter sido ainda condenado; "sei que minha família e eu poderemos
correr o risco de sermos ainda mais retaliados pelo juiz, mas não posso
me calar diante do que acontece", escreveu Cunha
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