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3.12.2017

247 neste domingo.


"Num país submetido à ditadura do pensamento único, a carreira de Leandro Karnal como intelectual midiático se explica por uma situação de miséria cultural poucas vezes vista em nossa história", . "Órfãos do monopólio ideológico dos grandes meios de comunicação, muitos brasileiros escutavam e liam aquilo que queriam ler e ouvir mas que Karnal nunca disse nem afirmou, preferindo cultivar um discurso ambíguo, com uma retórica destinada a afirmar uma certa superioridade intelectual, sem compromissos políticos claros". Lembrando que a presença simultânea de Karnal na TV Bandeirantes, na TV Cultura e numa coluna semanal do Estadão já deveria servir de alerta, PML diz que alguns fatos falam por si: "enquanto Jô Soares nem pôde manter seu programa na TV Globo, Karnal é personagem frequente na TV Cultura, colunista do Estadão e na TV Bandeirantes"

Odebrecht delata Aloysio Nunes: mais R$ 500 mil

Jefferson Rudy/Agência Senado
Michel Temer tem mais um ministro encrencado na Lava Jato; trata-se do chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), delatado por ter supostamente pedido e recebido R$ 500 mil pelo caixa dois da Odebrecht em 2010, quando se elegeu senador; o delator Carlos Alberto Paschoal, superintendente da empreiteira em São Paulo, afirmou que foi o próprio Aloysio quem pediu os recursos e determinou o recebimento da propina num hotel em São Paulo; dias atrás, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou, com razão, que o Brasil se transformou em "vergonha mundial" desde o golpe contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff, uma vez que todo o governo Temer está atolado em corrupção; Aloysio, que já havia sido delatado pela UTC por caixa dois, chamou o novo delator de mentiroso


Temer não pode dizer que não sabia como Padilha agia nas sombras

LULA MARQUES: <p>Brasília- DF 08-05-2016 Presidente interino, Michel Temer durante encontro Encontro com Líderes Empresariais. Moreira Franco, Henrique Meirelles, Padilha, Marcos Pereira e Skaf. Foto Lula Marques/</p>
"O depoimento do ex-diretor da Odebrecht e hoje delator na Lava Jato José de Carvalho Filho transformou em pó a tese dos advogados de Temer, de que ele só negociava dinheiro para o PMDB por vias oficiais. Carvalho Filho contou que Padilha era um dos operadores do partido e nessa condição recebeu senhas para identificar o recebimento e a posterior distribuição de 5 milhões de reais via caixa 2, em 2014. Isso significa que Padilha atuava como tesoureiro do partido. E arrecadava por meio de caixa 2. Sendo tesoureiro, recebia ordens do presidente do partido que era Michel Temer", diz o colunista Alex Solnik; "Não há como sustentar o argumento de que Temer não sabia que o operador subordinado a ele operava o caixa 2 do partido. Ainda mais levando-se em conta que parte do dinheiro foi entregue no escritório de seu amigo pessoal, José Yunes e ele contou a Temer o que tinha acontecido

O Lula, o muro e o Moro

Ricardo Stuckert/Instituto Lula: <p>Lula</p>
"O Lula tornou-se a referência hoje. Ser a favor do Lula, do seu governo, da sua liderança, da sua candidatura, é passar certificado de esquerdista irrecuperável. Criticar o Lula, o PT, a esquerda realmente existente, é passaporte para ter colunas na mídia, quem sabe na impressa ou no radio e na TV, na internet, poder faturar algum, se projetar na mídia. Criticas que parecem ser de esquerda – a 'conciliação de classes do PT', por exemplo -, mas que servem para se abrir a outras possibilidades, que tantas vezes levam a jantares curitibanos ou a colunas globais", diz o colunista Emir Sader, que também critica a atitude de Leandro Karnal, que postou uma foto ao lado de Sergio Moro, algoz do ex-presidente

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