Dando uma aula de Direito ao justiceiro adestrado pelos Departamento
de Estado e de Justiça dos EUA, Lula ensina ao Moro que o exercício do
direito de defesa é inerente ao ser humano, e não deve ser trocado por
preguiça e má vontade de um juiz que não quer julgá-lo, porque quer
apenas condená-lo. Essa é a obsessão do Moro! Lula quer apenas a observância do devido processo legal e o respeito
ao Estado de Direito: "Eu acho que não tem barganha. Fez essa proposta
de barganha para diminuir [o número de testemunhas], e que assim ele não
exigirá minha presença, para mim não tem problema. Se for necessário,
eu mudo para Curitiba, e fico lá o tempo necessário para esperar o
julgamento. A gente não vai abrir mão de uma testemunha que nós
consideramos importante para esclarecer a opinião pública"
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