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4.07.2017

Terceira Guerra? EUA atacam Síria e Rússia fala em agressão às leis internacionais


247 - O ataque surpresa dos Estados Unidos contra a Síria na noite desta quinta-feira (6) já tem levado a especulações de uma nova guerra entre as potências mundiais.
Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, afirme que o ataque foi motivado pelo "inaceitável uso" de armas químicas por parte do governo sírio, ainda não houve confirmação sobre a autoria das agressões à população civil.
O regime sírio acusa terroristas patrocinados pelo ocidente, sobretudo pelos próprios EUA, de serem os responsáveis pelo uso de armamento químico, considerado um crime de guerra.
O presidente russo, Vladimir Putin, não demorou a condenar os ataques americanos. Em um duro pronunciamento de seu porta-voz, Dmitry Peskov.
Putin considerou que os ataques americanos contra a Síria foram uma agressão contra um Estado soberano e violação das normas do Direito Internacional sob um pretexto fictício.
"O presidente Putin acredita que este passo não só não nos aproxima do objetivo final na luta contra terrorismo internacional, como, pelo contrário, cria um obstáculo sério para a criação de uma coalizão internacional para combatê-lo e oferecer uma resistência eficaz a esse mal mundial, que, a propósito, o presidente Trump declarou como uma das suas principais tarefas ainda nos tempos da sua campanha eleitoral", disse Peskov a jornalistas.
A quem interessa esse novo conflito mundial? Confira uma reportagem que analisa a questão e mostra as reais motivações por trás da guerra.
 O presidente da Rússia, Vladimir Putin, condenou nesta sexta-feira os disparos de mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos na Síria, dizendo que foram ilegais e prejudicam ainda mais as relações já abaladas entre EUA e Rússia; aliado do presidente sírio, Bashar al-Assad, Putin convocou uma reunião com seu conselho de segurança ainda nesta sexta-feira para debater o ataque norte-americano, e o Ministério das Relações Exteriores russo pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU
 
 (Foto: Editoria de Arte/G1)
 (Foto: Editoria de Arte/G1)
(Foto: Editoria de Arte/G1)

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