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5.16.2017

PT pede à PGR ação contra Temer por contratar babá com recursos públicos

Deputado federal Robinson Almeida (PT-BA) entra com ação na Procuradoria Geral da República contra Michel Temer por ter contratado uma babá para seu filho, Michelzinho, com recursos públicos; denúncia veio à tona no fim de semana e aponta que Leandra Brito, que na prática atua como babá, é oficialmente contratada pelo Palácio do Planalto como assessora do Gabinete de Informação em Apoio à Decisão (Gaia); após a repercussão do caso, Temer comentou: "Se a funcionária não puder atuar lá em casa, isso vai ser alterado"; e se disse ofendido com a pergunta, uma vez que seu filho, que tem oito anos, não precisaria de babá; "Este é mais um absurdo deste governo", criticou Almeida 
 O PT anunciou nesta terça-feira 16 que entrará com uma ação na Procuradoria Geral da República contra Michel Temer por ter contratado uma babá para seu filho, Michelzinho, com recursos públicos.
A denúncia foi publicada neste fim de semana na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, e aponta que Leandra Brito, que na prática atua como babá, é oficialmente contratada pelo Palácio do Planalto como assessora do Gabinete de Informação em Apoio à Decisão (Gaia).
"Leandra dá expediente no Palácio do Jaburu ou em viagens da família Temer, como na Páscoa, quando os acompanhou para São Paulo, ou no réveillon, quando viajou para uma reserva da Marinha no Rio de Janeiro. Recebe R$ 5.194 mensais, fora as diárias referentes às viagens", informou o jornalista Guilherme Amado.
"O Michel não tem babá. Ele é uma criança como outra qualquer. Minha função é assessorar dona Marcela e o presidente em toda e qualquer situação", disse a moça, segundo a coluna, mas sem saber dar nenhum exemplo do tipo de assessoramento.
Após a repercussão do caso, Temer comentou: "Se a funcionária não puder atuar lá em casa, isso vai ser alterado". E se disse ofendido com a pergunta, uma vez que seu filho, que tem oito anos, "não precisa de babá".
Segundo Robinson Almeida, o PT pede a investigação de Temer por dois crimes: de responsabilidade, "porque dinheiro público está sendo usado em interesse pessoal, privado, de atender o filho do presidente", e o crime comum de peculato, "por desvio de função da funcionária que é paga pelo dinheiro público".
"Esperamos que o presidente seja acionado e responsabilidade na esfera competente pela Procuradoria Geral da República, porque este é mais um absurdo deste governo. Pense num absurdo e esse governo vai além", criticou.
"Mais uma vez esse governo dá um mau exemplo ao povo brasileiro e fica numa situação ridícula de expor o seu período de mandato como um dos mais difíceis e anômalos nas práticas públicas exercidas no Palácio do Planalto", acrescentou.
Confira aqui a íntegra da representação

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