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5.22.2017

Um em cada três políticos no Congresso receberam dinheiro da JBS

Os votos para a farsa do Impeachment,  foram comprados pela propina da JBS dado ao Eduardo Cunha,que por sua vez pagou aos parlamentares.  

Lista entregue pela companhia à PGR contém 194 nomes, entre deputados e senadores, beneficiados pela empresa.

O dinheiro do JBS, principal conglomerado brasileiro do setor de carnes, ajudou a eleger um em cada três dos integrantes da Câmara e do Senado.
Entre os documentos que os delatores do JBS entregaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) está uma lista de deputados eleitos em 2014 e beneficiados por doações do grupo empresarial. Nela, há 166 nomes - 32% do universo de 513 deputados eleitos.

O presidente golpista  Michel temer (PMDB) e o senador golpista Aécio Neves foram os principais alvos da delação de Joesley Batista, dono da JBS Divulgação

No pacote de documentos também há uma relação dos atuais senadores, com um "OK" marcado ao lado do nome de cada parlamentar que recebeu recursos do JBS. A lista inclui 28 senadores, ou 35% do total de 81 parlamentares da Casa.
O grupo fundado por Joesley e Wesley Batista fazia lobby no Executivo, no Congresso e nos governos estaduais para obter vantagens e ganhar mercado. Em ao menos um caso, houve compra de votos na Câmara para aprovar legislação que dava ao grupo benefícios tributários, segundo confissão dos delatores ligados à empresa.
A existência dessa rede de influências pode provocar polêmicas futuras. Com saída do presidente golpista Michel Temer poderemos ter eleição direta ou  indireta, no caso de eleição indireta um terço dos congressistas é que elegerão o futuro presidente.
Todos os partidos da base do governo golpista  estão envolvidos em  propina (PSDB, PMDB, PP, PSB PR, PPS e etc)
Os nomes e os valores apresentados à Procuradoria-Geral da República coincidem com os das prestações de contas entregues por partidos e candidatos à Justiça Eleitoral. Isso significa que, ao menos naquele documento específico, os valores citados são de "caixa 1", ou seja, os formalizados de acordo com a legislação.
Os deputados financiados não receberam contribuições diretamente do JBS. O dinheiro primeiro foi entregue às direções dos partidos e, depois, distribuído aos candidatos. Na delação não há elementos que indiquem se o JBS apontava ou não às cúpulas partidárias seus candidatos preferidos para disputar as eleições de 2014.
Quanto ao Lula e a Dilma, a JBS diz que abriu  duas contas em nome de  Joesley Batista, adianta que já gastou todo o dinheiro e encerrou as contas.

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