Este governo golpista teme que votos de Fux e Rosa no TSE influenciem STF
Apesar da decisão do Tribunal Superior Eleitoral de rejeitar a cassação da chapa Dilma-Temer por 4 a 3, o Palácio do Planalto teme que os votos de Luiz Fux e Rosa Weber, a favor da cassação, influenciem o ambiente no Supremo se a Procuradoria Geral da República oferecer denúncia contra o golpista Temer.
Por
isso, a estratégia do governo é "liquidar a fatura" no ambiente
político, habitat natural do golpista, e não deixar que uma eventual
denúncia de Rodrigo Janot seja submetida ao plenário do STF.
O
STF só analisará uma eventual denúncia se a Câmara autorizar. O processo
é o seguinte: se a PGR denunciar o presidente, uma comissão especial da
Câmara e, depois, o plenário, terão de analisar a denúncia, que só irá
para o Supremo se menos de 172 deputados votarem contra o andamento do
processo.
Durante esta semana, o presidente vai seguir na
ofensiva para garantir votos na Câmara com o objetivo de barrar a
eventual denúncia e, assim, evitar uma nova batalha jurídica - desta vez
com ministros do STF.
A avaliação no Planalto é que,
diferentemente da Corte eleitoral, não é possível traçar estratégias
para garantir vitória e prever resultados no Supremo.
Nas contas
do governo, hoje, os ministros simpatizantes ao Planalto são Gilmar
Mendes e Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça do golpista Temer.
Como
Luiz Fux e Rosa Weber são vistos como ministros com votos contrários a
Temer no caso de uma eventual denúncia, os demais integrantes do Supremo
são vistos como incógnitas por auxiliares do presidente.
Isso porque, nas palavras de um interlocutor do golpista, existe no STF uma "maioria silenciosa".
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