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6.06.2017

Globo descobre que o nome da crise é Michel Temer



Brasil começa a se livrar de Temer nesta terça

Beto Barata/PR
O capítulo mais vergonhoso da história do Brasil, que foi o golpe dos políticos corruptos contra uma presidente legítima e honesta, pode chegar ao fim nesta semana, com o julgamento que pode cassar Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral; aprovado por apenas 3% dos brasileiros, Temer conquistou o poder por meio de uma articulação do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o investigado por corrupção que entrou com a ação no TSE "só para encher o saco", e pelo seu parceiro e ex-deputado Eduardo Cunha, hoje condenado a mais de 15 anos de prisão; como resultado, a economia afundou, o Brasil perdeu toda a credibilidade internacional e a destruição de empregos foi a maior de todos os tempos; nos últimos dias, atingido por escândalos, o golpistaTemer perdeu o apoio até de forças que apoiaram o golpe, como Globo e Folha, e seu destino está nas mãos da Justiça, não apenas a eleitoral 
 O pesadelo Michel Temer pode começar a terminar na noite desta terça-feira, com o início do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, em que o relator Herman Benjamin deve propor a sua cassação. Com isso, pode chegar ao fim o capítulo mais vergonhoso da história do Brasil, que foi o golpe dos políticos corruptos contra uma presidente legítima e honesta, chamada Dilma Rousseff.
Aprovado por apenas 3% dos brasileiros (confira aqui a mais recente pesquisa), Temer conquistou o poder por meio de uma articulação do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), o derrotado nas eleições presidenciais de 2014 que se tornou investigado por corrupção e que entrou com a ação no TSE "só para encher o saco", e pelo seu parceiro e ex-deputado Eduardo Cunha, hoje condenado a mais de 15 anos de prisão.
Como resultado da articulação golpista, a economia afundou, o Brasil perdeu toda a credibilidade internacional e a destruição de empregos foi a maior de todos os tempos.
Nos últimos dias, atingido por escândalos, Temer perdeu o apoio até de forças que apoiaram o golpe, como Globo e Folha, e seu destino está nas mãos da Justiça, não apenas a eleitoral.
No domingo, em editoriais, Globo e Folha defenderam a cassação de Temer (leia aqui e aqui). Empresários, como o bilionário Guilherme Paulus, afirmaram que ele se tornou um problema para a economia e pregaram sua renúncia (leia aqui). Nove de seus ministros são investigados e, mesmo que escape no TSE, Temer será o primeiro ocupante da presidência da República investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.
Nesta terça, termina também o prazo para que ele responda as 84 questões formuladas pela Polícia Federal no inquérito sobre as delações da JBS. Hoje, a única preocupação do governo brasileiro é promover a defesa de quem conquistou o poder de forma ilegítima. No Brasil pós-golpe, tanto a Ordem dos Advogados do Brasil como o Conselho Federal de Economia defendem a saída do golpista Temer.
A edição desta terça-feira do jornal O Globo, da família Marinho, envia um recado direto aos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral que, começam hoje a julgar a cassação do golpista Michel Temer; a mensagem é: a crise tem nome e se chama Michel Temer; ou seja: se ele não for cassado, o Brasil continuará mergulhado no abismo, pois terá um ocupante da presidência da República acossado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial – fato inédito na história do Brasil; curiosamente, hoje quem mais pede a saída de Temer foi a emissora que voltou a ser chamada de golpista pela população, ao apoiar a deposição de Dilma pouco tempo de se desculpar por seu apoio ao golpe militar de 1964 

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