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6.16.2017

Ataque aéreo russo pode ter matado o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr

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Abu Bakr al-Baghdadi


Nascido Ibrahim al-Samarrai, al-Baghdadi é um iraquiano de 46 anos que rompeu com a Al Qaeda em 2013, dois anos após a captura e morte do líder do grupo, Osama bin Laden.

Ele cresceu em uma família religiosa, estudou teologia islâmica em Bagdá e se uniu à insurgência salafista jihadista em 2003, o ano da invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi capturado pelos norte-americanos, que o soltaram cerca de um ano mais tarde por considerá-lo então um civil, não um alvo militar.

Raqqa e Mossul, capitais do Estado Islâmico


Raqqa, na Síria, e Mossul, no Iraque, são as capitais do Estado Islâmico e estão sob intenso ataque de diversas forças de segurança. Raqqa está quase cercada por uma coalizão de grupos sírios, curdos e árabes, e as forças iraquianas já retomaram a maior parte de Mossul, cidade que havia sido conquistada pelo grupo terrorista em junho de 2014.


Com a conquista da cidade, al-Baghdadi se declarou "califa" (líder de todos os muçulmanos). O vídeo do líder do Estado Islâmico vestido com mantos clericais negros declarando seu califado, do púlpito da Grande Mesquita de Al-Nuri, é sua última imagem pública.

Recompensa de US$ 25 milhões

Caso a morte de al-Baghdadi se confirme, será um grande triunfo da Rússia, que intervém na guerra civil síria e defende o ditador Bashar al-Assad, e um revés para os Estados Unidos, que oferecia uma recompensa de US$ 25 milhões (mais de R$ 80 milhões) para levá-lo à Justiça.


O programa de recompensas de contraterrorismo do Departamento de Estado dos EUA ofereceu os mesmos US$ 25 milhões por Bin Laden e pelo falecido presidente iraquiano, Saddam Hussein, e ainda oferece o valor para quem denunciar o sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
ministro da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira (16) que um ataque aéreo russo pode ter matado o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, informou a agência Tass. A coalizão, que é liderada pelos Estados Unidos, não consegue confirmar a informação, segundo a Associated Press.
O ataque que pode ter matado al-Baghdadi foi feito em 28 de maio em Raqqa, cidade no centro-norte da Síria que é o principal reduto do grupo terrorista no país, de acordo o ministro Sergei Shoigu.

O alvo do bombardeio era um encontro de líderes do Estado Islâmico. "Informações que estão sendo checadas por diversos canais indicam que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, que foi eliminado pelo ataque aéreo, também estava participava do encontro", informou o ministério segundo a agência de notícias RIA.

Raqqa e Mossul, capitais do Estado Islâmico


Raqqa, na Síria, e Mossul, no Iraque, são as capitais do Estado Islâmico e estão sob intenso ataque de diversas forças de segurança. Raqqa está quase cercada por uma coalizão de grupos sírios, curdos e árabes, e as forças iraquianas já retomaram a maior parte de Mossul, cidade que havia sido conquistada pelo grupo terrorista em junho de 2014.

Com a conquista da cidade, al-Baghdadi se declarou "califa" (líder de todos os muçulmanos). O vídeo do líder do Estado Islâmico vestido com mantos clericais negros declarando seu califado, do púlpito da Grande Mesquita de Al-Nuri, é sua última imagem pública.

Recompensa de US$ 25 milhões


Caso a morte de al-Baghdadi se confirme, será um grande triunfo da Rússia, que intervém na guerra civil síria e defende o ditador Bashar al-Assad, e um revés para os Estados Unidos, que oferecia uma recompensa de US$ 25 milhões (mais de R$ 80 milhões) para levá-lo à Justiça.


O programa de recompensas de contraterrorismo do Departamento de Estado dos EUA ofereceu os mesmos US$ 25 milhões por Bin Laden e pelo falecido presidente iraquiano, Saddam Hussein, e ainda oferece o valor para quem denunciar o sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.

Abu Bakr al-Baghdadi

Nascido Ibrahim al-Samarrai, al-Baghdadi é um iraquiano de 46 anos que rompeu com a Al Qaeda em 2013, dois anos após a captura e morte do líder do grupo, Osama bin Laden.


Ele cresceu em uma família religiosa, estudou teologia islâmica em Bagdá e se uniu à insurgência salafista jihadista em 2003, o ano da invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi capturado pelos norte-americanos, que o soltaram cerca de um ano mais tarde por considerá-lo então um civil, não um alvo militar.

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